Seja diretivo e exerça a sua autoridade

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Quando os interesses da empresa exigirem ou houver um conflito, o gestor deve estar preparado para exercer sua autoridade

Já falamos aqui sobre a importância de adotar a participação dos colaboradores  e como isso pode beneficiar a todos, além de ser um desperdício de talento não dar ouvidos às ideias e opiniões deles. Entretanto, há momentos em que não é possível entrar em consenso ou envolver a equipe em determinados assuntos, fazendo com que o líder decida, sozinho, a solução que considera mais adequada. É aí que nasce a dúvida de muitos com relação ao seu dever de ser diretivo.

Atender às necessidades dos membros do setor e consultá-los em uma gestão participativa não renuncia o exercício da autoridade de um líder. Afinal, algumas vezes, não há tempo para consultar pessoas, e sob pressão, são deliberadas ações – ainda que a contragosto de uns. Em outras, são informações sigilosas ou interesses gerais que estão em jogo e é indispensável que haja interferência unilateral do gestor.

A liderança pode e deve se impor, sempre que a situação, assim, exigir. Por exemplo: se o vendedor oferece ao cliente um desconto maior que o valor autorizado, sem haver vantagens para a organização agora ou no futuro, apenas na intenção de aumentar a sua comissão, cabe à gerência resguardar o que é importante para a empresa. No entanto, é essencial que sejam explicadas as razões de utilizar o seu poder diante da conjuntura.

Mas, é preciso ter cautela para não cometer erros abusando do peso de seu cargo. Imagine que a companhia quer enviar um de seus melhores colaboradores para a filial no exterior e você não gosta da ideia. Em ocasiões como essa, a tentação de impedi-lo é grande, afinal, causaria um grande desfalque no time. Contudo, é preciso ponderar os desejos de forma justa, compreendendo a vontade da empresa e do profissional, e contrabalancear com as suas.

O ideal é buscar a negociação e o compromisso, pois, a imposição não justificada pelo interesse geral culminaria na frustração do seu subordinado. Ao mesmo tempo, uma postura permissiva poderia ser demagógica, além de causar a sua própria insatisfação. O equilíbrio entre uma posição firme e diretiva, em certos momentos, com a atitude disponível e receptiva, em outros, é primordial para trazer a harmonia e motivar a equipe.

Equilibrando diretividade e participação na liderança

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O gestor que souber satisfazer os interesses da equipe e da corporação conquistará o desafio do futuro

 “Como ser um bom líder” é um dos temas mais procurados dentro do universo corporativo. As transformações do mundo trouxeram desafios mais complexos ao cargo – especialmente quando o objetivo é exercer bem o papel. O chefe completamente autoritário e a passividade da equipe tornaram-se histórias do passado. Hoje, com o maior acesso à informação e aos estudos, a equipe não se contenta em somente obedecer ao seu superior, assim como, um gestor não tem apenas a função de delegar tarefas.

 Dentro deste cenário cada vez mais exigente, é preciso entender que o colaborador da atualidade quer expressar a sua opinião e também tem objetivos profissionais e pessoais. É necessário compreender os interesses da empresa e do setor, os quais são de responsabilidade da liderança defender, além de suas metas pessoais dentro da carreira. Ou seja, um dos segredos para o exercício de uma boa gestão é considerar todas essas necessidades e dirigi-las de modo a convergi-las e conciliá-las.

 Para isso, o líder deve ter uma atitude participativa e uma atitude diretiva perante a sua equipe. Embora pareçam contraditórias, é o equilíbrio delas o fator primordial na busca de motivação e dedicação dos colaboradores às suas tarefas, uma vez que todos os interesses (colaborador, corporação e gestor) estão sendo considerados na condução dos trabalhos.

 Mas, o que isso quer dizer?

 Uma atitude participativa exige da liderança disponibilidade e receptividade para com os integrantes de sua equipe. Há situações em que é realmente benéfico conceder a oportunidade de serem ouvidos, possibilitando que façam sugestões ou propostas. Isso fará com que se sintam importantes no processo, contribuindo na autoestima do indivíduo e na motivação, além de estimular a inteligência e criatividade em buscar novas soluções e projetos. O superior também poderá ganhar com possíveis insights ou uma reflexão relevante.

 Por outro lado, existem situações que a conduta da corporação precisa de uma postura mais firme do gestor, como por exemplo, no caso em que interesses estão em jogo ou há algum tipo de conflito. É o caso para ter uma atitude diretiva, em que é preciso ter coragem para tomar a decisão e às vezes, usar de sua autoridade para encarar a questão. O grande desafio neste posicionamento é ganhar a confiança da equipe, que muitas vezes exige muito mais para obedecer às ordens. Para isso, é necessário demonstrar (e ter) competência, justificando o cargo, e dar o exemplo aos seus colaboradores.

 Em outras palavras, ele aceita as imposições do chefe de maneira mais satisfatória quando se sente seguro por quem está sendo dirigido, pois, sabe que a liderança é capacitada, exemplar e respeita o indivíduo.

 

6 dicas para ser mais positivo

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Confira algumas dicas para agregar positividade ao seu dia a dia e qualidade à sua vida

Atitude Positiva é muito mais que um dos valores que compõem o Human Side of Business. Construir, melhorar, pensar no futuro, procurar soluções, encarar os obstáculos como trampolins são ações de impacto positivo em diversas esferas e que agregam qualidade de vida.

Isso só é possível quando assumimos a responsabilidade por permitir a perda de energia pelo acúmulo de mágoas ou arrependimentos, ficar se comparando com os outros e por toda a gama de comportamentos que não beneficiam ninguém – muito pelo contrário.

Para ser positivo, transforme “se” em “como” e “ontem” por “amanhã”!

Confira algumas dicas que preparamos para que o seu dia a dia tenha mais positividade. Experimente e perceba a diferença!

 1 – Inspire-se

Na busca por inspiração, é fundamental buscar o que ajude a levantar o astral e manter o foco naquilo que realmente é importante pra você. Estão valendo pessoas, músicas, leituras, filmes ou outro recurso com que se tenha mais afinidade, podendo ser até mesmo frases motivacionais de biscoito chinês.

2 – Pratique exercícios

A prática de atividade física proporciona o aumento da serotonina, neurotransmissor responsável pelo bom humor. Mas a influência positiva de exercitar o corpo vai além do estado de espírito e da melhoria da aparência: diminui a chance de desenvolver algumas doenças crônicas, aprimora o sono e a memória, reduz o estresse, combate a depressão e muito mais.

3 – Cuide de si mesmo

Não se negligencie e reserve um tempo para você. Faça aquilo que gosta, descanse, tenha um hobby, encontre os amigos. Vivenciar momentos agradáveis e prazerosos, mesmo que breves, mas com certa frequência, ajuda a manter a saúde física e mental, garantindo energia positiva ao seu cotidiano.

4 – Seja grato

Não há como escapar do chavão: em vez de reclamar do que lhe falta, agradeça o que você tem. Se as coisas ainda não estão do jeito que você deseja, procure agir. Faça uma lista das suas conquistas até agora e planeje seu futuro. Assuma o papel de protagonista: chegar lá depende, em grande parte, de você mesmo.

5 – Elogie os outros

Em condições saudáveis, todo mundo tem uma coisa boa dentro de si. Procure sempre algo positivo nos outros e elogie-os. Você irá se habituar a encontrar beleza das pessoas. 

6 – “Contagie” os outros

Espalhe positividade para as pessoas e recarregue-se fazendo bem a elas. A parte mais bacana de ser positivo é a oportunidade de contribuir na construção de um mundo melhor para todos!

Como tornar-se um profissional mais produtivo

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Aprenda a gerenciar melhor o seu tempo e ganhe diferencial no mercado

 Vivemos um cotidiano cada vez mais atribulado, fruto da crescente concorrência no mercado. Entre as demandas rotineiras, somam-se e-mails, reuniões, telefonemas e a busca incessante por metas e resultados. O dia parece não ter fim, enquanto corremos contra o relógio. Assuntos urgentes vão aparecendo e somos obrigados a deixar algumas coisas de lado, afinal, um dia tem apenas 24 horas, não é mesmo?

A verdade é que, “para dar conta do recado”, em algum momento, procrastinamos alguma atividade. De acordo com estudos, por mais que deixar para depois cause pânico e ansiedade, ganhamos uma dose de dopamina que é como se fosse uma injeção de prazer em curto prazo.  Embora seja possível concluir a tarefa com o deadline apertado, temos que enfrentar  certo desconforto, o que não aconteceria se tivéssemos um período maior para  desempenhar tal função.

Quando gerenciamos nosso próprio tempo, ganhamos mais liberdade para trabalhar. Ao ordenar melhor nossos compromissos, nos permitimos dedicar esforços em projetos que exijam mais foco, zelando pela produtividade da equipe e aperfeiçoando o nosso próprio trabalho.

O primeiro passo para otimizarmos nossas horas e nos tornarmos mais eficazes é ter plena consciência de qual é o Estado Desejado (aonde queremos chegar) para deixarmos o Estado Atual e alcançar nossas metas.

Veja nossas dicas

1º Definir o objetivo a ser atingido

Pense aonde quer chegar, mas seja realista. Tenha em mente uma meta que seja ambiciosa e concreta. Por último, mas, não menos importante, estabeleça o tempo para ser alcançada.

2º Estabelecer prioridades

Para isso, monte critérios que definam graus de prioridade. As razões de importância podem ser diversas (afetivas, dever, moral, etc.) mas, o indispensável é saber o quão urgentes são cada uma delas.

3º Planejar o longo, médio e curto prazos

Planejamento é o segredo do sucesso de muitos profissionais. Para isso, faça planos em curto prazo, que podem ser atividades diárias ou semanais; em médio prazo como o desenvolvimento de projetos e a busca de resultados futuros; e em longo prazo, atividades que precisem ou disponham de mais tempo para planejamento como férias, eventos…

4º Planejar o previsível e o imprevisível

Nem sempre a vida flui da maneira que esperamos, por isso, reflita sobre o que pode dar errado e porquê e previna-se. Tenha um plano B, caso imprevistos aconteçam.

5º Evitar a procrastinação

Procrastinar pode até trazer um certo prazer imediato, mas diminui a produtividade e a qualidade do serviço. Programe-se melhor e impeça as desculpas mentais que criamos para nós mesmos.

6º Manter-se organizado

Pessoas organizadas conseguem manter o foco e ter ideias mais claras sobre as atividades que devem ser realizadas. Assim, evitam o stress e a ansiedade na execução das tarefas.

 

 

Liderança Personalizada: o desafio da gestão eficaz

Attractive businesswoman at a meeting.

O foco é saber identificar a maturidade da equipe e adequar o estilo de liderança

Detectar o grau de maturidade da equipe e conseguir adequar o estilo de liderança, que pode estar voltada para a motivação e a tarefa, é um fator decisivo de sucesso. Por maturidade, podemos entender a capacidade de fixar metas desafiadoras e que podem ser atingidas, a disposição e a capacidade de assumir a responsabilidade pela tarefa e a respectiva formação e/ou experiência de uma pessoa ou de um grupo para a tarefa em questão.

O conceito de Liderança Personalizada apresenta um profissional que reconhece o nível de competência e motivação de cada colaborador com relação a uma tarefa e ajusta a sua maneira de liderar a equipe para obter maior nível de colaboração. Para isso, são definidos quatro níveis:

Nível de motivência®1 (R1): baixa competência, baixa motivação

Nível de motivência®2 (R2): baixa competência, alta motivação

Nível de motivência® 3 (R3): alta competência, baixa motivação

Nível de motivência® 4 (R4): alta competência, alta motivação

Motivência® = Motivação + Competência

Há quatro estilos de liderança caracterizados em termos de volume de direção e suporte que o gestor dá a motivação e a tarefa:

Estilo 1 (S1) – Estilo Diretivo: quando os líderes definem as funções e as tarefas do “colaborador” e as supervisionam de perto. Este estilo é adaptado para pessoas que têm baixa competência e baixa motivação para realizar uma determinada tarefa (R1).

Estilo 2 (S2) – Estilo de Formação: apropriado para pessoas que têm compromisso. Os líderes de Formação definem as funções e as tarefas e ainda explicam os “porquês” da orientação que eles dão. Este estilo é apropriado para pessoas com alta motivação e baixa competência com relação a uma tarefa (R2).

Estilo 3 (S3) – Estilo Participativo: usado quando as pessoas são experientes, mas não têm confiança, nem motivação. Os líderes usam este estilo específico para envolver as pessoas no processo de solução do problema (R3).

Estilo 4 (S4) – Estilo de Delegação: para pessoas que têm competência e motivação altas (R4). Neste estágio, as pessoas têm capacidade e disposição para trabalhar sozinhas em um projeto, com pouca supervisão ou suporte. Quando um líder delega, sua intervenção tem dois níveis: (1) definição das metas e (2) controle dos resultados.

O modelo teórico de Liderança Situacional foi apresentado no final dos anos 70 por Hersey e Blanchard. Baseado nesse conceito e na experiência da Dynargie, os estilos de liderança dominantes no Brasil são o S2 (31%) e o S3 (32%): foco no consenso e no relacionamento. Há um equilíbrio relativo entre o comportamento diretivo (51%) e o participativo (49%), não havendo subliderança nem superliderança.

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