Nós somos maravilhosas, somos secretárias!

Dia da Secretária

Nós somos maravilhosas: somos secretárias, secretárias-executivas ou super-heroínas, como achar melhor. Não, ainda não salvamos o mundo, mas diariamente salvamos o escritório, equilibradas elegantemente sobre um salto alto, seja quando nos antecipamos a um contratempo, seja na solução de uma questão. Às vezes, atuamos como bombeiras apagando enormes “incêndios” durante reuniões acaloradas, buscando partes sobreviventes de um projeto e evitando o colapso de campanhas em andamento.

Também somos ótimas investigadoras. Não precisamos nem entrar na sala de nosso assessorado ou assessorada para saber que o documento procurado está na segunda prateleira do armário ao lado da janela. Arquivamos, organizamos, arrumamos e encontramos o que for preciso! E ainda, se precisar, atuamos no operacional e no comando da tarefa sem pestanejar.

Também há quem diga que temos o dom de prever o futuro. Muitas vezes, antes mesmo de ser solicitado, o compromisso já foi agendado, o lanche está sobre a mesa e a negociação entrou na fase final. Mas, na verdade, não há premonição nenhuma. Sem querer nos gabar, isso se chama eficiência e comprometimento. 😉

É por isso que nossa função é ser multifuncional. Entendemos um pouco de tudo – da preferência do café aos relatórios financeiros, da disposição de cada documento sobre a mesa aos últimos avanços tecnológicos, dos melhores restaurantes da cidade aos aniversários de familiares e amigos. Conhecemos e acompanhamos todas as áreas, lidamos com as mais diversas pessoas, dentro e fora da companhia, e temos a resposta na ponta da língua para qualquer pergunta ou para instruir com maestria executivas, diretores, gerentes e presidentes.

Não é à toa que, orgulhosamente, conquistamos o papel de liderança com toda a nossa empatia, esforço, sensibilidade e, é claro, nossa feminilidade. Ok, há homens no setor também, porém somos massivamente a maioria e o poder das mulheres foi primordial para chegarmos aonde chegamos. Foi preciso muita inteligência emocional e resiliência para enfrentar todos os dias ruins e os “ciscos no olho”, sem deixar a maquiagem borrar, além de graduação, pós-graduação, treinamentos, experiência internacional e tantos outros fatores. Tudo isso combinado à nossa dupla, tripla, quádrupla jornada: ser mãe, esposa, amiga, dona de casa, irmã, namorada, filha, vizinha, aluna, profissional, ser nós mesmas.

Detalhe: tudo isso pode acontecer em um único dia de trabalho. É por tudo isso que não resta dúvida alguma: nós somos incríveis, não somos? Nós somos secretárias!

Como preparar uma reunião eficaz

Como preparar uma reunião eficaz

5 passos para organizar o encontro e colocar em prática as discussões e as soluções propostas

Muitas empresas perdem tempo promovendo encontros que poderiam ser rápidos e produtivos, mas, na prática, são cansativos e demorados. Para evitar que isso aconteça, preparamos este guia com cinco passos básicos sobre como preparar uma reunião eficaz.

1º Passo: objetivo

Comece a preparar a reunião definindo claramente o seu objetivo. Caso contrário, corre-se o risco de não chegar a conclusão alguma, além de desviar o foco dos colaboradores, que pararam seus afazeres sem saber o porquê, o que acaba se tornando perda de tempo e de dinheiro. Por isso, pense exatamente aonde quer chegar e reflita se a ocasião é realmente importante. Afinal, outra vez, se o assunto pode ser resolvido com um simples e-mail, não há razão para realizá-la.

2º Passo: pauta

Após certificar-se da necessidade, é hora de preparar a pauta – um documento base para distribuir aos participantes e nortear o encontro. Liste todos os assuntos a serem discutidos e ordene-os de acordo com a prioridade, colocando as questões mais urgentes primeiro.

3º Passo: participantes

O ideal é evitar reuniões muito cheias, pois a troca de informação e a participação de todos podem ser prejudicadas, assim como a mediação do debate. Pondere as pessoas que verdadeiramente precisam estar lá e os graus de envolvimento em cada tema da ocasião. Assim, cada um saberá a hora de ouvir e a de falar e o encontro ganhará fluidez.

4º Passo: local e material

Zelar por uma sala organizada, previamente arrumada e equipada agrega agilidade. Frequentemente, perde-se um tempo precioso arrumando as mesas, parando as discussões para buscar algo, instalar uma ferramenta ou testar um material audiovisual, enquanto a equipe já está reunida. São movimentos que dispersam a atenção e fazem com que se leve mais tempo para chegar às soluções.

5º Passo: ata

A qualidade e a eficiência de uma reunião são julgadas pela ata, que inclui a definição de quem fará o quê e quando. A discussão precisa ser bem redigida para que se torne o instrumento da continuidade daquele evento, e não mera burocracia. É a partir dela que partem as ações, responsabilidades, novas metas, soluções, prazos e os passos da caminhada em busca do sucesso. Lembre-se: reuniões são estratégicas, e o que deve resultar delas são as ações!

Falhas na comunicação aumentam o estresse no trabalho

falhas na comunicação aumentam o estresse

Pesquisa revela que o desencontro de informação é a maior causa de irritação no mundo corporativo

Sabemos que a rotina corporativa, o mercado e a concorrência são fatores que pressionam colaboradores de todos os níveis, desde os estagiários aos CEOs. São tantas metas, relatórios e cobranças que é fácil ficar tenso e irritado. Por outro lado, não é difícil vencer uma das maiores causas do nervosismo – falhas na comunicação aumentam o estresse no trabalho e prejudicam a performance da equipe.

Com as agendas dos profissionais cada vez mais atribuladas e um volume crescente de dados acumulados pelas empresas, a tecnologia se torna uma grande aliada cheia de recursos para comunicar e armazenar informações. Estão disponíveis os mais variados sistemas e plataformas, que se adequam ao porte e tipo de negócio. Para que cumpra bem esse papel, a gestão dos dados e dos processos deve ser coerente e otimizada, sempre focada na alta performance e disponibilidade.

Não é à toa que o “desencontro de informações” foi relatado por 52% dos entrevistados como a maior a fonte de estresse no trabalho, em uma pesquisa realizada pela Wrike com mais de 1400 profissionais. Nos casos em que alguma informação fundamental em determinada demanda não havia sido fornecida ou facilmente acessada, estresse e frustração foram reportados por aqueles que dependiam do material.

Nessa mesma enquete, 49% afirmaram que esperar pela ação do outro é um dos maiores obstáculos da produtividade. Para evitar e solucionar essas questões, o jeito é organizar as informações e a forma de trocar conhecimento, assim como estruturar melhor as tarefas. É válido utilizar outras ferramentas de comunicação, como as reuniões de informação, que ajudam os colaboradores a executar com maior eficácia as suas tarefas, tanto pela exposição como pelo compartilhamento de um saber ou de uma experiência.

Como conduzir uma reunião informativa eficiente

Planeje a sua reunião informativa

Confira 6 dicas que aumentam a efetividade da reunião informativa

“Conduzir uma reunião informativa é fácil, não tem erro”. Essa é a frase que muitos costumam dizer sobre o assunto. Pode até ser uma categoria sem grandes dificuldades de execução, mas nem por isso o tema perde a sua importância. Estar atento aos detalhes é fundamental para garantir a eficácia. Por isso, separamos seis dicas para te ajudar a obter resultados significativos.

 

Foco no objetivo

A reunião informativa acontece estritamente para a comunicação ou a troca de informações. O objetivo é proporcionar aos colaboradores maior produtividade na execução de suas tarefas e melhor compreensão sobre as necessidades e as metas da empresa, além de integrá-los nos assuntos relevantes e na própria corporação. Essa ferramenta ainda fomenta a gestão participativa ao reconhecer a legitimidade dos profissionais de tomar ciência dos fatos, fazendo com que se sintam parte da instituição em que trabalham.

 

Confira os dados

Estude bem o tema a ser tratado e confira minuciosamente cada dado de sua exposição. Por se tratar de informações puras, que possivelmente serão utilizadas no dia a dia dos participantes, pequenos erros podem se transformar em grandes “bolas de neve” de fracasso.

 

Prepare a exposição

Em uma reunião informativa, a tecnologia de recursos audiovisuais é útil para mostrar gráficos e comentários técnicos, por exemplo, tornando a apresentação mais agradável e de fácil entendimento. Além disso, vale a pena preparar um material complementar para ser entregue antes ou durante a ocasião, evitando uma apresentação maçante e longa.

 

Seja claro

O ideal é que a apresentação seja feita de forma clara, concisa, rigorosa e convincente. Explique ao público o tema e peça que guardem os questionamentos para o final.

 

Esclareça dúvidas

Após a exposição das informações, é hora de permitir que os profissionais questionem, tirem dúvidas ou façam comentários. Quando chegar este momento, anuncie que está pronto para responder às questões e fornecer informações adicionais. E, se por acaso a sala ficar em silêncio, tente encorajar uma pessoa, nomeando-a e solicitando uma pergunta.

 

Reunião informativa = Perguntas sem discussão

Siga a regra básica: nenhum problema deve ser abordado, tampouco, solucionado durante a ocasião. Mas, caso aconteça, vale ressaltar que é muito mais produtivo examiná-lo posteriormente e tratá-lo em outra oportunidade.

Chefes que lideram no grito

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Em tempos em que “como ser um bom líder” é um dos temas mais buscados, lotando cursos e treinamentos, parece incoerente que ainda existam chefes que lideram a sua equipe no grito, não é mesmo? Mas, infelizmente, em empresas de todos os portes e segmentos, lá estão eles: profissionais que usam e abusam de sua autoridade para agir com as mais variadas grosserias.

Alguns são mais agressivos, distribuindo berros e palavrões, batendo na mesa ou na porta e humilhando seja lá quem estiver à sua frente. Outros são menos ostensivos, mas sabem muito bem como ferir e abalar a estrutura emocional do subordinado, de forma cruel e até sádica. Há também aqueles que tentam ser um pouco mais sutis, utilizando ironias, indiretas e piadas de mal gosto, e quando são acusados ou mal julgados, defendem a si mesmo com a alegação de que se tratava apenas de uma “brincadeirinha”.

As razões para este tipo de atitude vão desde a insegurança e falta de preparo, passando pela ausência de confiança na equipe, até aqueles que acreditam que devem ganhar o respeito falando mais alto e os que sentem prazer em ver o outro para baixo. Além disso, a alta competitividade no mercado, a pressão por resultados, as metas inatingíveis e a carga excessiva de responsabilidades também são grandes influenciadores deste perfil de líder.

O que chama a atenção é que com a crise, este mau comportamento parece ganhar cada vez mais força. Os gestores estão descontando com mais frequência seu estresse e frustrações em cima de sua equipe, quando, na verdade, a reação deveria ser oposta, já que as consequências desses atos indelicados podem ser bastante negativas.

Os trabalhadores ficam desmotivados pela falta de reconhecimento e valorização, se tornam menos produtivos e são inibidos pelo medo, diminuindo a criatividade e a exposição de novas ideias. No limite, vão para o mercado buscar novas oportunidades. E, assim, lá se vai um talento desperdiçado.

Diante desta triste realidade, é preciso lembrar que é muito mais motivador e produtivo quando a equipe é incentivada e liderada por uma figura admirável, e que por mais duros que sejam os feedbacks, a mensagem deve ser sempre construtiva – e não depreciativa. Em um ambiente de trabalho harmônico, a pressão e as dificuldades são superadas com muito mais maestria, sem a necessidade de gritos.

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