Geração Z chega ao mercado de trabalho

A Geração Z chega ao mercado de trabalho e aos poucos provoca mudanças nas empresas e no mundo. É certo que muitos ainda nem perceberam que essa moçada já cresceu, mas essa turma está conquistando o seu espaço. E você sabe quem é a Geração Z? Em linhas gerais, são as pessoas que cresceram entre o fim da década de 1990 e os anos 2000. O espanto aparece quando pensamos que aqueles bebês que choravam enquanto assistíamos a Copa de 1998, hoje são homens e mulheres cheios de personalidade.

É, o tempo passou e parece voar cada vez mais rápido. Afinal, mal compreendemos os millennials (nascidos entre 1981 e início da década de 1990) e a Geração Z vem mostrando a que veio. O mercado já investe nesses jovens como consumidores. O universo corporativo também começa a olhá-los como grandes talentos. Todo esse movimento pode até assustar um pouco, mas não é preciso ter medo. Na verdade, é hora de estar aberto e saber se reinventar com a chegada das novas gerações.

Geração Z: quem são?

Sabemos que a Geração Z chega ao mercado de trabalho trazendo novos ares ao mundo corporativo. Também estamos cientes que aquelas crianças que vimos ontem se tornaram adultos hoje. Mas tirando esse papo de que o tempo passou e a estranheza de encarar a realidade, ainda resta uma dúvida. Afinal, quem é a Geração Z?

Geração Z hiperconectada

Também denominada como pós-millennials, a Geração Z é a primeira turma de nativos digitais. São conhecidos dessa forma por terem nascido em tempos modernos e tecnológicos. Diferentemente das gerações anteriores que acompanharam a evolução e seu desenvolvimento, essas pessoas desconhecem o mundo sem internet. Isso justifica uma de suas principais características: a Geração Z adora ser hiperconectada!

Geração Z multitarefa

Outra particularidade da Geração Z que chega ao mercado de trabalho é que eles são multitarefas. Estão sempre conectados a diversos dispositivos ao mesmo tempo. Enquanto assistem à TV, por exemplo, é comum vê-los escrevendo nas redes sociais, conversando no WhatsApp ou jogando. E, sim, eles são capazes de prestar atenção em tudo isso junto. Aliás, não é preciso nem dizer que o celular é o melhor amigo deles.

Geração Z autodidata

Outra característica muito comum é que as pessoas da Geração Z costumam ter mais facilidade para aprender. Muitos são, inclusive, autodidatas, capazes de aprender a tocar um instrumento musical, falar um idioma e até construir um robô. Estudos sugerem que essa qualidade é fruto da tecnologia e de todo esse universo moderno em que cresceram. Afinal, basta pensar que enquanto muitos estudaram com as enciclopédias, esses jovens usaram a internet. Ou seja, tiveram acesso a um mar de informações muito maior que as gerações anteriores.

Geração Z como colaboradora

A Geração Z chega ao mercado de trabalho trazendo um olhar multidisciplinar. Isso porque estão sempre hiperconectados, absorvendo os mais diversos conteúdos e atentos às novidades. São profissionais de raciocínio rápido e compreensão aguçada sobre tudo que envolve tecnologia. E não importa qual é a profissão ou o setor em que atuam, estão muito abertos às mudanças dos novos tempos.

Geração Z: mais flexibilidade no trabalho

A grande questão é que eles são tão favoráveis a essa modernização que costumam ser vistos como impacientes. Há também aqueles que enxergam a Geração Z no mercado de trabalho como indisciplinada. Mas, a verdade é que eles não gostam da rotina burocrática, tampouco, dos modelos antigos de trabalho. Por isso, clamam tanto por mais flexibilidade e por experiências mais benéficas.

Geração Z: conflitos

Não é de hoje que os conflitos de gerações acontecem, e com a Geração Z não seria diferente. Esses jovens desconhecem o mundo sem celular e internet. Isso faz com que eles, muitas vezes, não entendam a dificuldade dos mais experientes com a tecnologia. A impulsividade e a informalidade que trazem ao mundo dos negócios bate de frente com o tradicionalismo.

Às vezes, nem mesmo os millennials escapam deste embate, ainda que sejam considerados precursores dessa era de profissionais mais “moderninhos”. A Geração Y acompanhou a transição e a evolução da tecnologia e consegue ser um pouco mais paciente que a Geração Z.

Geração Z e o mercado de trabalho

A chegada da Geração Z promove um cenário desafiador no mercado de trabalho.  São profissionais que não gostam dos modelos tradicionais e companhias engessadas. Também odeiam a hierarquia e são favoráveis a uma gestão horizontal ou participativa. Tudo que eles querem é a liberdade de expor as suas ideias aos seus pares e até a alta cúpula sem medo de ser feliz.

Isso tem feito muitas empresas repensarem sobre si mesmas para receber a Geração Z. Uma hora ou outra eles serão a maioria. A reinvenção e as mudanças não são apenas necessárias, são inevitáveis. Mas, é claro que o desafio ainda é enorme e a grande maioria das companhias ainda está nesse processo de transformação. Aliás, há quem acredite que daqui para frente essa transição e evolução serão constantes.

Recrutamento e retenção de colaboradores da Geração Z

A chegada da Geração Z tem feito empresas inovarem e se renovarem. Muitas companhias perceberam a necessidade de estarem mais conectadas aos novos tempos. Além disso, é preciso se abrir a outros modelos de trabalho, tanto para receber esses novos profissionais, como para mantê-los satisfeitos.

Todo esse universo da Geração Z tem feito o RH se transformar também. O papel do setor de Recursos Humanos se torna cada vez mais estratégico em todos os seus processos. O desafio de gestão iniciado com os millennials que já era grande, ficou maior ainda com a chegada dos pós-millennials ao mercado de trabalho.

Os desafios do RH diante da Geração Z

Embora ambas as gerações de jovens profissionais tenham muito em comum, a Geração Z traz muitas peculiaridades para deixar o RH “de cabelo em pé”. Além de todas as características já descritas acima, e a tecnologia, outros contextos também formaram e influenciaram essas pessoas. Por essa razão, conquistar esses jovens, tanto no recrutamento como na retenção de talentos, tem sido bastante desafiador.

  • No Brasil, a Geração Z cresceu em meio aos mais diversos problemas políticos do país. Isso fez com que esses jovens busquem empresas éticas, que zelem pelo meio ambiente e que estejam de acordo com seus ideais;
  • Esses jovens cresceram em um momento de reflexão da sociedade sobre a diversidade, ideologias e filosofias. Por isso, a Geração Z é mais aberta e é conhecida também por ser engajada em alguma causa. Apesar do ponto positivo, há quem diga que isso pode dificultar o recrutamento e retenção deles na companhia, quando a sua luta não se encontra com o trabalho;
  • Diferentemente dos millennials que são mais idealistas, a Geração Z é mais realista e é tachada como pessimista. Isso se deve por serem profissionais que se depararam com a crise financeira, escassez de oferta de trabalho e muita pressão para se manter no emprego. Tudo isso provocou a descrença de crescimento e ascensão desses profissionais. Por essa mesma razão, aqueles que têm a possibilidade, não hesitam em sair do país, mesmo que seja para trabalhar em subempregos.

Como o engajamento da equipe de vendas traz sucesso nos negócios

engajamento da equipe de vendas

Vender é sempre o objetivo. Não é à toa que pipocam dicas para alavancar os negócios nesse ramo. Mas às vezes o segredo do sucesso não está somente nas técnicas, mas no engajamento da equipe de vendas. Precisamos lembrar que os negócios são feitos por pessoas. Logo, são as pessoas que farão toda a diferença. Por isso que quando elas estão cabisbaixas, insatisfeitas e desmotivadas, nem mesmo a mais brilhante metodologia é capaz de trazer resultado.

A importância do engajamento da equipe de vendas é real. É também um desafio, afinal, não é uma tarefa fácil manter a energia alta dos colaboradores todos os dias. Mas, é imprescindível. E por mais difícil que seja, todo o esforço vale a pena e tem um potencial enorme para trazer resultados. Então, que tal olhar para os profissionais por trás dos negócios?

Por que o engajamento da equipe de vendas traz sucesso para os negócios?

Empresas são feitas de pessoas para pessoas. Portanto, o empenho e a dedicação dos profissionais estão diretamente ligados às vitórias da companhia. Ou seja, o engajamento da equipe de vendas faz toda a diferença para fechar ou não os negócios. Colaboradores felizes são mais produtivos, trabalham com mais empenho, zelam pela qualidade e atuam com um propósito.

Em um coletivo, a energia positiva é contagiosa. O engajamento da equipe de vendas resulta em profissionais empenhados e motivados. Esse espírito é propagado em todo o setor. Quase sem querer, um colega acaba incentivando o outro. Nesse cenário, o sucesso não é resultado, mas uma consequência de um trabalho primoroso em zelar pelas pessoas.

O desafio do engajamento da equipe de vendas

Essa sinergia que o engajamento da equipe de vendas traz pode soar um pouco utópica para muitos. E não é para menos. Sabemos que no dia a dia estamos sempre na correria, preocupados com as planilhas, estressados com as metas e ansiosos para fechar negócio. Quase não sobra tempo para se dedicar a nós mesmos, seja como vendedores, seja como líderes. E infelizmente essa é a verdade mais cruel de se encarar diante das adversidades de vender mais.

É realmente um desafio promover o engajamento da equipe de vendas. Ainda mais em tempos difíceis da economia. Entretanto, vale ressaltar que essa dedicação vale a pena! Esse olhar humano é extremamente benéfico:

  • Aumenta a confiança e a autoestima da equipe;
  • Promove motivação e otimismo;
  • Incita a perseverança, mesmo após receber um não;
  • Reforça o espírito de equipe em busca de um único objetivo;
  • Traz satisfação no trabalho realizado;
  • Constrói um propósito maior em sua tarefa;

Como promover o engajamento da equipe de vendas?

O desafio de promover o engajamento da equipe vendas é grande, mas sabemos que vale a pena e que há inúmero benefícios. Agora, resta saber como fazer isso acontecer! Então, confira algumas sugestões simples de serem implantadas e perfeitas para colocar em prática hoje mesmo.

Engajamento da equipe de vendas: treinamento

Os treinamentos são ótimos recursos para engajar a equipe de vendas. Você pode até estar pensando que soa confusa essa afirmação após um discurso de que as ações devem ir além da técnica. A questão é que o aprendizado é uma forma bastante eficaz de motivar os colaboradores. Conhecer novas formas de vendas, estar de frente com outros pontos de vista, trocar ideias, ampliar o networking durante o curso é muito revigorante. Isso ajuda o profissional a renovar os ares, se reinventar e ganhar um fôlego a mais para se dedicar ao trabalho.

Como se tudo isso não fosse suficiente, ainda há um outro bônus: cuidado com o colaborador. Prover cursos e treinamentos é uma demonstração de investimento e apreço por ele. Isso constrói uma afetividade com a empresa. O sentimento de gratidão pelo gesto é refletido no empenho e na vontade de colocar em prática o conhecimento adquirido.

Engajamento da equipe de vendas: escuta receptiva

A escuta receptiva é primordial para o engajamento da equipe vendas. É, sem dúvida, o primeiro passo dessa empreitada. Ouvir e ser ouvido é fundamental para que a comunicação aconteça, o relacionamento cresça e as ideias apareçam. Portanto, ouça o que os vendedores têm a dizer e incentive também a escuta receptiva entre eles também.

Criar esse clima participativo e próximo entre pares e superiores pode ajudar muito no engajamento da equipe e da motivação. Afinal, hoje, os colaboradores querem ter voz para contribuir. Escutá-los incentiva a geração de novas ideias, de empenho e na confiança. Isso estimula a segurança de ter com quem contar, ajuda na persistência quando um cliente declina e promove mais jogo de cintura para contornar as objeções.

Engajamento da equipe de vendas: brainstorming

Já que estamos falando de participação e escuta receptiva, que tal promover o engajamento da equipe de vendas através de um brainstorming? Estranho? Vamos explicar! Geralmente, líderes e gestoresficam incumbidos de quebrar a cabeça para encontrar caminhos para vender mais. No entanto, essa responsabilidade pode ser compartilhada com os colaboradores através de um brainstorming. Juntos é possível descobrir uma trilha mais efetiva para que as metas sejam alcançadas. Essa troca de ideias malucas e a união de experiências e de conhecimentos podem ser ótimas para encontrar uma solução.

Como consequência, os colaboradores sentem a importância deles no trabalho. Percebem que são capazes de contribuir, compartilhar e aprender. Fazer parte de algo que geralmente fica a cargo da gestão traz uma experiência a mais, elevando a autoestima. Isso também pode aproximar líderes e subordinados proporcionando um engajamento da equipe de vendas de forma natural.

Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? (parte 2)

empresas perdem

No post anterior, nós começamos a tentar responder por que as empresas perdem seus melhores colaboradores. O relatório de retenção 2018 realizado pela Work Institute apontou 50 razões que foram agrupadas em 10 categorias. Esses dados apoiam insights e ações para evitar que a empresa sofra com esse tipo de demanda, gerando um custo evitável. Confira a continuação da lista com mais informações apresentadas por esse trabalho.

6. Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? Características do trabalho

Representando quase 8% das razões de saída, as empresas perdem seus melhores colaboradores pelas características do trabalho. O relatório ainda ressalta que, embora a categoria não figure entre as primeiras, é preciso estar atento a ela. Isso porque nos últimos sete anos ela teve um incremento de significativos 130%. E se a oferta de trabalho aumenta, diminui ainda mais a tolerância dos colaboradores quanto a empregos que não trazem satisfação.

Na pesquisa, insatisfação geral causada por aspectos do trabalho foi a maior motivação desse tópico, com 38,4%. Essa explicação sobre porque as empresas perdem seus melhores colaboradores ainda abre um alerta importante. Muitos entrevistados relataram não terem voz ou não serem ouvidos, falta de desafios e oferta de empregos com mais flexibilidade – aspectos que os fizeram sair da companhia em 2017.

Em segundo lugar, outro motivo que merece ser exposto é a sobrecarga de tarefa ou função. 31,3% citaram isso como algo que incomodava a ponto de abandonarem o barco. Para ilustrar, os profissionais apontam longas horas de trabalho, expectativas obscuras ou pouco claras, aumento de responsabilidades devido ao menor número de trabalhadores etc.

7. Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? Ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho é sinalizado por 6% das razões que as empresas perdem seus colaboradores. Os colegas de trabalho problemáticos estão no topo das motivações dessa categoria, mencionada por 36% das pessoas. Nos exemplos estão equipes sem harmonia, assédio, atitudes ruins de um modo geral e falta de resolução de conflitos. De acordo com o relatório, não se deve subestimar os relacionamentos. Em um outro estudo, os funcionários que avaliaram seus empregos como excelentes disseram que um dos fatores de classificação foram as pessoas.

Outro motivo importante que fez as empresas perderem seus colaboradores foi a cultura da companhia, com 34%. Isso inclui empregado e empregador que não combinam, diferenças e condições de trabalho que não coincidem com o esperado.

8, 9 e 10. Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? Recolocação, involuntário e aposentadoria

O objetivo do estudo em descobrir o que motivou homens e mulheres a deixarem seus empregos em 2017 é de proporcionar insights às companhias e líderes a fim de melhorar a retenção de profissionais. Dessa forma, o estudo aponta sem aprofundar as três razões finais que compõem esse Top 10 como menos evitáveis.

A categoria recolocação representa 9% das razões que fizeram as empresas perderem os seus colaboradores. Em seguida, com 7%, está a categoria involuntário, que representa as saídas por términos de contrato e demissão. Por fim, com o mesmo percentual da anterior, se encontra a aposentadoria.

Como evitar perder seus melhores colaboradores?

De acordo com o relatório, muitas organizações são únicas nas questões sobre rotatividade. A retenção de colaboradores se torna cada vez mais complexa. Os dados podem trazer um grande insight, porém não devem ser as únicas fontes de conhecimento, pois segundo o estudo, as razões que fazem o colaborador deixar o seu emprego podem variar bastante de empresa para empresa.

Por isso, além da compreensão feita a partir dessas informações, é fundamental que cada companhia identifique as suas próprias causas. A partir daí, fica claro e fácil tomar decisões e montar estratégias para prevenir a saída dos funcionários. Afinal, isso gera um custo enorme com encargos e treinamentos posteriores com a contratação de novos profissionais.

Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? (Parte 1)

Por que empresas perdem seus melhores colaboradores?

Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? Muitos apostam que os funcionários deixam as companhias por cargos com salários mais atrativos. A especulação até pode ter alguma verdade, mas está longe de responder à pergunta. De acordo com o relatório de retenção 2018 realizado pela Work Institute, existem razões muito mais consistentes por trás da perda de talentos que vão além da remuneração.

Os resultados da pesquisa apontam oportunidades de desenvolvimento de carreira, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e má gestão como algumas das insatisfações que fazem as empresas perderem seus melhores talentos. No total, o relatório identifica 50 razões, que foram agrupadas em 10 categorias. A seguir, você conhecerá, na primeira parte desse post, as cinco primeiras razões dessa lista.

1. Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? Desenvolvimento de carreira

O desenvolvimento de carreira representa 21% das razões que fizeram os funcionários deixarem as companhias em 2017. Pelo oitavo ano consecutivo, a categoria figurou no topo da lista que elucida porque as empresas perdem seus melhores colaboradores. Isso deixa evidente o desejo das pessoas por aprendizado e crescimento profissional.

E todo esse avanço na carreira deve ocorrer, de preferência, com algo que satisfaça seus anseios. Isso porque o “tipo de trabalho” é o principal motivo dessa categoria. O resultado demonstra que não apenas promoção ou melhores salários justificam a saída dos colaboradores da empresa. Por não gostarem do serviço, 33% dos profissionais optaram pela mudança de emprego. Ou seja, o movimento pode ser simplesmente lateral ou para uma ocupação diferente.

Outra razão que chama a atenção é a falta de oportunidade de crescimento e desenvolvimento. O argumento foi apresentado por 21,5% das pessoas que pediram demissão. Os profissionais desejam não só aperfeiçoamento como novas habilidades. Ou então, querem que a sua expertise seja melhor aproveitada dentro das companhias. Tudo isso com o objetivo de galgar cada patamar de sua trajetória profissional.

2. Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? Equilíbrio entre vida profissional e pessoal

Em segundo lugar desse Top 5 está o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A categoria acumula 13% das razões que fizeram os profissionais abandonarem as companhias. A agenda foi o motivo mais citado, com 67,6% do total. Essas pessoas priorizaram flexibilidade de horário, compromissos e viagens com melhores condições, entre outros.

Isso significa que eles estão buscando um casamento mais benéfico entre as rotinas dentro e fora do escritório. Ao encontrarem uma oportunidade que melhor se encaixa com seu cotidiano, não irão hesitar em agarrá-la. Não é à toa que, nesse contexto, a segunda razão mais citada, com 22,2%, está no quesito deslocamento diário. Longas horas para ir em voltar do trabalho provocam um desgaste enorme, atrapalhando o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. E assim, as empresas perdem seus melhores colaboradores.

3. Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? Atitudes do gestor

Antes poderiam até tolerar, mas hoje os profissionais não suportam mais gestores ruins. Por isso, as empresas perdem seus melhores colaboradores. As atitudes do gestor formam a terceira maior categoria dos motivos que fizeram funcionários deixarem seus empregos em 2017. Citado por 11% dos entrevistados, essa justificativa vem crescendo ao longo dos anos. Isso mostra que um bom relacionamento entre superiores e subordinados é importantíssimo para a retenção de talentos.

Nessa categoria, a razão que mais faz as empresas perderem seus melhores colaboradores está a falta de profissionalismo, com 35,1%. O relatório destaca ainda que isso foi o que mais aumentou dentro das atitudes do gestor. Em seguida, a falta de apoio ocupa o segundo lugar, com 17.6%. Esses dados abrem um alerta quanto à carência de preparo de muitos líderes. E como consequência, a perda de talentos se torna praticamente iminente.  

4. Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? Saúde e bem-estar dos profissionais

O bem-estar representa 9% das razões de todos os profissionais que deixaram seus cargos. A boa notícia é que os dados mostram uma queda de 3% neste quesito, sinalizando uma melhora nas condições de trabalho desde 2010. Ainda assim, o tema ocupa a quarta posição nesse ranking, provando que zelar pela própria saúde e a dos familiares continua tendo grande importância.

O relatório diz que é provável que alguns esforços promoveram mais saúde aos colaboradores e, embora com impacto pequeno, merecem reconhecimento. Talvez por isso, as razões que lideram essa categoria são de cunho pessoal, justificadas por 33,4%. Como exemplo, foram mencionados passar mais tempo com a família, o desejo por um ofício menos estressante, necessidade de resolver algumas questões longe do escritório, entre outros.

Com menos de 1% de diferença, vem a segunda razão mais citada pelos entrevistados: 32,3% disseram ter saído da organização por razões de saúde. Devido a questões médicas, esses colaboradores se viram obrigados a se afastarem do trabalho.

5. Por que empresas perdem seus melhores colaboradores? Remuneração e benefícios

Enquanto a maioria pensava que remuneração e benefícios seria a razão número um para as empresas perderem seus colaboradores, o relatório mostra que essa categoria está, sim, presente na lista, porém ocupando a quinta posição. 9% dos trabalhadores que pediram demissão citaram isso como motivo. Assim, ainda é importante salientar que os empregadores precisam se preocupar em prover melhores salários a fim de reter os talentos nas organizações. Essa motivação está ganhando força e pode aumentar com a melhora na economia.

Nessa categoria, 87,3% dos profissionais deixaram seus empregos para abraçar oportunidades com ganhos maiores. As pessoas citaram também pouco aumento na remuneração, salários abaixo do mercado e colegas de trabalho mais bem pagos como fundamentação para sua escolha de deixar seus antigos empregos.

No próximo post, traremos as outras 5 razões que fazem os melhores colaboradores deixarem a empresa. Acompanhe-nos!

Aprendizado na carreira: o que levar para 2019?

Aprendizado na carreira: o que levar para 2019?

Faça uma reflexão sobre 2018 para corrigir os erros do passado e fazer de 2019 um ano melhor ainda!

Para uns, 2018 foi um ano bastante difícil devido às turbulências econômicas e políticas do país. Já para outros, o recomeço definiu os 365 dias que passaram. Há aqueles que finalmente conquistaram a tão desejada promoção, enquanto colegas enfrentaram o medo de perder o cargo. Alegrias, tristezas, realizações, superações, correria. Mas, o que você aprendeu com tudo isso?

Aprendizado na carreira: foco no cliente, resultado nas vendas

Diante das dificuldades, conquistamos um enorme aprendizado na carreira. E como o país ainda vive momentos de crise, esses desafios nos fizeram usar a criatividade, estudar erros e acertos para nos reinventarmos. E foi assim que aprimoramos produtos e serviços para conquistar mais clientes, prospectar novos nichos, expandir os negócios e bater a meta.

Compreendemos que focar no cliente, prover um bom atendimento, e uma negociação ganha-ganha resultam em boas vendas. Na prática, esse aprendizado na carreira originou reuniões bem-sucedidas, conduzidas com o total controle da situação até fechar o negócio. E após a negociação, um excelente pós-venda ajudou a conquistar vendas futuras.

Aprendizado na carreira: transformações e tecnologia

A tecnologia também tem proporcionado muito aprendizado na carreira. Mas não estamos falando apenas no sentido técnico, mas de todas as mudanças que ela traz. E isso vale tanto para o dia a dia profissional, como pessoal. Um bom exemplo disso é pensar que hoje conseguimos ir de um ponto ao outro com apenas alguns toques no celular.

O potencial humano surpreende acompanhando as mudanças que chegam a passos largos e lançam tendências. Mas é preciso estar de mente aberta e configurar o mindset para encarar as transformações digitais. Afinal, essa evolução desafia tanto os profissionais, como as empresas.

Aprendizado na carreira: o papel dos líderes

O aprendizado na carreira dos líderes também foi bastante intenso. As novas tendências não admitem os chefes que gritam, ao passo que o mercado se torna mais exigente. Isso fez com que os gestores se preparassem mais para liderar e assumissem o comando com excelência para encarar tantos desafios. Por isso não houve tempo para ficar ocioso e o jeito foi se dedicar ao máximo.

E para obter a produtividade necessária, gestores tiveram de incentivar a participação de colaboradores. Os profissionais querem ser ouvidos e se sentirem importantes na realização de seu trabalho. Mas, é claro que essa trajetória não foi fácil. O aprendizado na carreira também incluiu lidar com os conflitos entre as diferentes gerações a fim de gerar harmonia e engajamento da equipe.

Aprendizado na carreira: gestão de pessoas

Quem trabalha com gestão de pessoas, sem dúvida, encarou enormes desafios e conquistou um grande aprendizado na carreira. Além de encarar as transformações digitais, o RH teve de se deparar com as mudanças no setor – que aliás não foram poucas. No quesito recrutamento, o processo mais passivo adotado até então já não faz mais sentido agora. Hoje, o talent acquisition exige um esforço muito maior dos recrutadores.

E o trabalho acaba após a contratação? A resposta é não! A experiência do colaborador dentro da empresa é um processo importantíssimo, que inclui o alinhamento com a cultura da empresa e o que ela oferece ao profissional. Isso irá refletir no aprendizado e desenvolvimento da carreira do colaborador, na sua qualidade de vida e, é claro, nos resultados.

Aprendizado na carreira: plano de desenvolvimento profissional

Essa reflexão sobre o aprendizado na carreira durante o ano que passou é crucial em diversos sentidos:

  • Lembrar conhecimentos obtidos ao longo dos 365 dias;
  • Valorizar a experiência e as conquistas;
  • Transformar erros do passado em aprendizado;
  • Dar respaldo para rever ou criar o plano de carreira;
  • Descobrir honestamente o que aprendemos, em que ponto estamos na carreira e o que falta para chegar onde queremos.

A nova tendência é que os colaboradores sejam cada vez mais responsáveis pelo seu próprio plano de carreira. Nesse cenário, as empresas terão o papel de auxiliar seus funcionários a se desenvolverem e obterem o crescimento desejado. Então, ao final dessa reflexão, estabeleça suas metas, revise o seu plano de carreira e transforme seus desejos em realidade em 2019!

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