Saúde emocional deixou de ser um tema de bem-estar individual e tornou-se alicerce estratégico da performance organizacional. Num mundo de pressões crescentes por produtividade, inovação e velocidade, líderes e empresas que não cuidam das pessoas comprometem diretamente seus resultados – e, mais grave, seu futuro.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15% dos adultos em idade de trabalho vivem algum transtorno mental. Estima-se que 12 bilhões de dias úteis sejam perdidos por ano devido à depressão e à ansiedade, gerando um impacto de US$ 1 trilhão em perda de produtividade global.
No Reino Unido, em 2023, o Health and Safety Executive (HSE) registrou 17,1 milhões de dias de trabalho perdidos por estresse, ansiedade e depressão – e quase 900 mil trabalhadores afetados.
A American Psychological Association (APA) reforça: 92% dos profissionais consideram essencial que suas empresas valorizem o bem-estar psicológico.
No Brasil, a curva é ainda mais preocupante. Em 2024, segundo levantamento do Jornal da USP, com base em dado do Ministério da Previdência Social, o número de licenças médicas por transtornos mentais cresceu 68% em relação a 2023, totalizando 472.328 afastamentos.
Esses dados sinalizam um esgotamento estrutural. Quando o ambiente de trabalho se torna emocionalmente tóxico, o impacto ultrapassa a produtividade: afeta engajamento, retenção, inovação e reputação da marca empregadora.
Amy Edmondson (Harvard University) define segurança psicológica como “a crença compartilhada de que o ambiente é seguro para o risco interpessoal” – ou seja, para discordar, errar, aprender e propor. Equipes com alto nível de segurança psicológica não ocultam seus erros – aprendem com eles – e mais rápido; inovam com mais consistência; apresentam performance superior.
Em um contexto de negócios complexo e incerto, o erro deixa de ser ameaça e passa a ser instrumento de aprendizagem. Essa é a chave da maturidade organizacional.
Segundo Edgar Schein, toda cultura corporativa opera em três níveis: os artefatos visíveis – práticas, rituais, layout, linguagem –, os valores declarados – aquilo que é dito e que a empresa afirma valorizar –, e os pressupostos básicos – o invisível, as crenças que moldam o “jeito real de fazer”. É nesse nível invisível que as coisas realmente acontecem e onde as pessoas se sentem seguras – ou não – para contribuírem ou silenciosamente adoecerem.
A mudança real, portanto, começa com o ajuste da mentalidade, não só com implantação de políticas ou benefícios.
O antigo paradigma – “metas a qualquer custo” e “erro zero” – esgotou-se. O novo ambiente corporativo exige líderes que tratem vulnerabilidade como força, não fraqueza; criem vínculos genuínos com suas equipes; equilibrem resultados e relações; compreendam que a saúde emocional é condição de alta performance, não obstáculo a ela.
A cultura brasileira oferece uma vantagem competitiva singular em relação ao modo de viver de outros povos: nossa tendência natural a humanizar as relações. Quando isso se alia a uma gestão moderna, humanizada, dentro de uma cultura coesa e coerente, que oferece um ambiente de segurança psicológica, essa empatia natural se transforma em potência de engajamento e colaboração.
A equipe da Dynargie Brasil conhece profundamente as características da cultura que moldam a mentalidade e o jeito de ser do brasileiro. A soma desse conhecimento à ampla experiência global de uma empresa que há mais de quatro décadas promove desenvolvimento humano sustentável nos ambientes de trabalho ao redor do mundo por meio de mudanças comportamentais consistentes, alinhando pessoas, propósito e negócios, nos coloca numa posição de parceiros estratégicos capaz de criar soluções específicas para cada realidade, criando um impacto duradouro.
Antecipe 2026. Vamos agendar uma conversa para mostrarmos como ajudamos sua empresa com:
- Expertise global e sensibilidade local: uma leitura coerente e consistente da realidade brasileira – que entende o trabalho como relação de confiança.
- Diagnóstico e transformação cultural: identificação de dissonâncias entre discurso e prática
- Ajuste de mentalidade: consultoria e ações de formação com nossa metodologia comprovada, que ajudam líderes e equipes a compreenderem que saúde emocional e performance andam juntas, e como praticá-la no dia a dia
- Construção de segurança psicológica: nossa metodologia ensina, na prática, de forma simples, como fortalecer o diálogo, a confiança e aprendizado coletivo.
- Integração com resultados de negócio: cultura e bem-estar como alavancas de engajamento, retenção e performance sustentável.
A saúde emocional é o marco divisor entre empresas resilientes e empresas exauridas.
Cuidar das pessoas não é custo – é estratégia. Criar segurança psicológica não é luxo – é inteligência organizacional. Alinhar cultura, propósito, pessoas e negócio não é idealismo – é o novo imperativo da gestão contemporânea.
A Dynargie está pronta para apoiar sua organização nessa jornada: do discurso à prática, da intenção ao impacto.

