5 dicas para solucionar problemas – tanto no trabalho, como em casa

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 “Descascar abacaxis” ou resolver “pepinos” faz parte da rotina de uma empresa ou de uma negociação com cliente. Afinal, somos constantemente desafiados pelos problemas no trabalho e em casa. Por isso, separamos algumas dicas que podem se complementar para ajudar você a encontrar a saída mais palpável e assertiva para o que ainda não tem, mas, possivelmente, terá solução.

 Domine a si mesmo

Muitas pessoas sucumbem ao estresse diante de uma questão e, consequentemente, se esgotam emocionalmente com facilidade. Estar preparado para encarar os fatos e agir com precisão exige uma dose de domínio próprio e outra de inteligência emocional . Essa é a base para se sair bem diante de um desafio, usando-o para alçar vôos mais altos em sua carreira.

 Identifique as causas e as preocupações

Muitas vezes, é preciso conhecer a fundo as origens para descobrir a solução. Isso porque, normalmente, há motivos mascarados que nem sequer percebemos, devido à falta de análise das causas de nossas preocupações. Quando nos dispomos a entender o princípio do contratempo, é possível que sejam encontradas ainda, outras sementinhas prestes a serem germinadas, ou melhor, prontas para aumentar a questão.

 Desenvolva o todo

Junte o máximo de informações e escreva sobre o assunto buscando gerar retornos criativos, usando ganchos do tipo: “como posso”, “formas para”, “de que maneira poderemos”. Se necessário, categorize o conhecimento a respeito e defina prioridades com relação aos graus de importância. Isso pode ajudar a enxergar melhor o episódio como um todo e também, os detalhes, assim como visualizar se pode haver algum “efeito dominó” e se precaver antes que aconteça.

 Construa ideias

Nem sempre conseguimos resolver tudo sozinhos. Às vezes, as respostas podem estar na sinergia de um brainstorming. Quando várias cabeças pensam juntas, quantidade vira qualidade e o que parecia “tolice” pode se tornar a chave do sucesso. Com ele, ainda se ganha mais comprometimento e confiança dos membros da equipe.

 Tome decisões

A situação é difícil e o medo de errar ganha forças. Porém, deixar de fazer uma escolha pode não ser o melhor caminho. Uma deliberação equivocada tem a vantagem de mostrar novos horizontes, ensinar pelo erro (incluindo, é claro, não repeti-lo), corrigir e aproximar daquela luz no fim do túnel. Quem opta pelo silêncio, geralmente, tenta evitar o fracasso quando, na verdade, está assinando embaixo, podendo piorar a situação.

 E você? Como faz para buscar a solução de problemas no seu trabalho? Compartilhe com a gente!

 

Como estabelecer prioridades

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“Não basta estar ocupado. A questão é: estamos ocupados com o quê?”. A frase foi proferida pelo escritor Henry Thoreau no século passado. No entanto, ela é tão atual que parece ter sido dita ontem. Afinal, vivemos numa era em que nunca temos tempo para nada devido à correria do dia a dia. Mas, será mesmo que estamos dedicando esforços para o que realmente importa?

 Muitas pessoas cometem erros por não saberem como priorizar suas atividades, ou por simplesmente não fazerem isso. No trabalho, um bom exemplo é ver profissionais optarem por fazer o que mais gostam antes, sem se atentar que estão procrastinando assuntos que precisam ser finalizados já. Quase sem querer, acabam realizando aquela planilha com pouca maestria ou não conseguem cumprir prazos.

 No âmbito pessoal, é comum as pessoas trocarem encontros familiares ou amistosos, aos quais desejam ir, por questões que talvez não tenham tanta relevância, simplesmente por não prestarem atenção à sua própria agenda. O pior é que, ao perceberem, encontram uma série de culpados, menos a si mesmo.

 Para evitar que isso aconteça e ainda ganhar mais produtividade e eficiência, é fundamental estabelecer prioridades dentro de seu planejamento, e de acordo com o seu objetivo. Confira nossas dicas:

 Listar

Separe alguns minutinhos para se programar e faça disso uma rotina. Comece elencando as suas tarefas e analise o tempo necessário para realizá-las – levando em consideração recursos, métodos, entregas e metas. O ideal é que você consiga preencher apenas 60% do seu dia com elas e separar os outros 40% para imprevistos e interrupções – nós bem sabemos que acontecem com mais frequência do que gostaríamos.

 Avaliar

Avalie os afazeres listados e atribua graus de importância a cada um seguindo três frentes:

  • Afetiva: quando há prazer em executar a tarefa
  • Instrumental: quando há utilidade em fazer a tarefa
  • Moral: quando há sentido de dever (tenho que fazer).

 Em seguida, confronte com os níveis de urgência:

Muito importante e muito urgente: devem ser feitas imediatamente, caso não queira sofrer consequências ruins.

Muito importante e pouco urgente: ao contrário dos “incêndios”, essas são as atividades que são feitas porque são benéficas a você.

Pouco importante e muito urgente: embora sejam para ontem, não te levam a lugar nenhum – e são as mais comuns de aparecerem.

Pouco importante e pouco urgente: costumam ser atividades mais agradáveis, entretanto, sem benefício algum.

 Agir

Conhecendo as suas ocupações e os valores que cada uma delas possui, é hora de agir. Organize-se para ter um cronograma largo para as entregas, comece o dia com aquilo que for prioritário, e delegue funções, principalmente, as operacionais. No fim do dia, reveja o que fez, falhas e acertos, e planeje o seguinte. Você perceberá seus dias fluindo com mais eficiência e qualidade!

Brainstorming: o gerador de ideias

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Algumas condições são fundamentais para trazer inovação

 Nem sempre uma grande ideia aparece quando mais precisamos ou num simples banho de banheira derivando na famosa “eureka”, como aconteceu com Arquimedes. Muitas vezes, é necessário um lugar propício para que palavras distintas e frases (aparentemente) sem sentido sejam ditas para, então, serem lapidadas até chegar ao resultado – ou seja, o insight de um brainstorming.

 A técnica pode ser uma ótima saída – especialmente para quem busca inovação. Em meio à “tempestade de palpites”, nasce o efeito sinergia, propiciando o surgimento de resoluções originais. Além disso, o envolvimento do colaborador no processo de construção faz com que ele se sinta responsável por aquilo, integrante daquela realização que está por vir. Como consequência, se ganha mais comprometimento e confiança dos membros da equipe, favorecendo ainda a positividade dentro do projeto.

 Entretanto, extrair todo o potencial e chegar a uma conclusão não é tão fácil quanto parece. É necessário seguir algumas regras, mesmo em um ambiente informal, para que a ferramenta funcione. Confira algumas dicas que podem te ajudar a ter êxito.

 Reúna o grupo

Um grupo multidisciplinar, contendo de 6 a 10 pessoas, é o mais recomendado. O debate entre diferentes formações traz pontos de vistas diversificados, enriquecendo o encontro.

 Apresente a questão

Como toda reunião, ela deve começar com a explanação do objetivo a ser atingido, definindo claramente o problema a ser enfrentado. É importante que o grupo identifique os requisitos e entenda as necessidades, seja do cliente, da empresa ou do setor, antes de começar.

 Fale bobagens

Em um primeiro momento, a sessão deve ser de total liberdade de expressão. Por isso, todos devem fugir dos clichês e mostrar os seus pensamentos mais malucos, ainda que pareçam infantis, absurdos, ou impossíveis. Aquela “tolice” pode apontar a estrada almejada. Talvez uma ideia precise apenas de alguns ajustes para se tornar viável. O importante é não se preocupar, pois, no mínimo, elas podem servir para instigar o lado criativo de todos os presentes.

 Escute as besteiras

Se o ambiente é aberto para dizer qualquer concepção, o mesmo vale para ouvir. Estar disposto a entrar no clima e escutar de forma receptiva é fundamental.

É importante ressaltar que é proibido censurar e ridicularizar o outro. Todavia, risadas são naturais e conferem um tom de descontração e informalidade. Por isso, esteja atento para que o riso não cause constrangimento ou inibição, sendo empático com quem tem a voz e com os demais e sabendo administrar os ânimos.

 Quanto mais, melhor!

Aqui, quantidade vira qualidade. Ideias são capazes de instigar outras, servirem como gancho e até de parâmetro. É preciso acumular o máximo possível para elencar as boas e descartar as ruins. Em um segundo momento, entram as críticas, as contribuições e o consenso. A evolução da ideia começa então, a ganhar forma e estrutura.

 

Como vencer as resistências à mudança

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Vivemos na era das constantes transformações no mundo. São fatores econômicos, sociais e tecnológicos que alteram o mercado e os consumidores num piscar de olhos. Com isso, as organizações se vêem obrigadas a trazer novas políticas, estratégias e organogramas para continuarem competitivas.

 Neste cenário, em que implantar outro modelo de gestão e fazer investimentos muitas vezes forçosos parecem suficientemente desafiadores, as empresas se deparam com contratempos que podem ser ainda maiores: as resistências à mudança. Alguns colaboradores, independente do cargo que ocupam, e até mesmo a cultura organizacional tornam-se pontos desfavoráveis aos ajustes, dificultando ainda mais o processo.

 Isso porque as pessoas já estão acostumadas com uma rotina de trabalho, colegas e a política da companhia. Mudar gera certa relutância devido ao medo (especialmente do desconhecido), a insegurança de perder o emprego ou de não estar capacitado, a defesa de interesses próprios, mal-entendidos ou julgamentos distintos sobre os fatos. Com isso, o profissional acaba manifestando seu contragosto no comportamento e conduta, resultando em baixa produtividade, desmotivação ou sabotagem, comprometendo os resultados.

 Para reverter este quadro, é imprescindível que o líder tenha coragem, para agir de maneira assertiva, e empatia, para fazer seus colaboradores operarem no novo rumo. O equilíbrio entre essas duas características será primordial na hora de buscar adesão, reunir formadores de opiniões e, sobretudo, colocar em prática e conquistar o sucesso.

 O primeiro passo é deixar claro o objetivo e as diretrizes a serem desenhadas daqui para frente, mostrando que as transformações podem ser encaradas como uma oportunidade de crescimento, não só para a empresa, mas também, para o indivíduo.

 Nessa fase, é importante estar disponível e pronto para ajudar, bem como, escutar a opinião ou os desabafos dos membros do setor. Levar em consideração o que pensam ou dar autonomia é uma forma de mostrar consideração e credibilidade na equipe, no intuito de recuperar a confiança e despertar atitudes positivas.

 Outra estratégia é trazer a participação dos profissionais na solução a ser implantada, ainda que a decisão final seja apenas das funções de liderança. Ao se envolverem, sentindo-se responsável no processo, elevam a autoestima e, sem perceber, dissolvem a oposição inicial.

 A consolidação da mudança é finalizada com o reconhecimento do desempenho em cada etapa, seja através de elogios, bônus e promoções, celebrando os resultados satisfatórios.

 

 

Quando é bom procrastinar

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A procrastinação é considerada, muitas vezes, uma das vilãs do cotidiano. Afinal, causa certo pânico e ansiedade saber que teremos que concluir aquele relatório aos 45 minutos do segundo tempo por tê-lo adiado. Ainda que, na maioria dos casos, ela seja improdutiva, há outros em que é o melhor caminho para se tornar um profissional mais competente e eficaz.

 É o caso das decisões. Pesquisas mostram que é melhor esperar ao máximo antes de deliberações importantes porque permite mais tempo para processar todos os dados disponíveis e, então, ser mais assertivo nas escolhas. Além disso, postergar pode ser bastante útil para fugir do nervosismo e da pressão, esfriar a mente para, com calma, pensar nas ações a serem tomadas.

 Em outros momentos, uma pausa para um café e um diálogo de cinco minutos (cinco!) no corredor podem ser mais eficientes do que ficar insistindo em encontrar uma solução. Espairecer a cabeça e descontrair, mesmo que por alguns segundos, nos torna mais felizes e, consequentemente, atenua o desgaste mental e emocional causado pelo estresse. Seguindo esta mesma lógica, a alegria se reflete em maior produção e alta eficiência.

 Isso acontece porque o medo de falhar, inexperiência ou perfeccionismo são razões frequentes para não apertar o botão “start”. Ao conversar com outras pessoas, ganhar algumas horas para estudar mais ou tirar o foco do pensamento adquirimos mais confiança e segurança.

 Outro bom motivo para postergar é fazer um alongamento, relaxando para aliviar a tensão e as dores nas costas e nos ombros. Com o tronco mais soltinho, você ganha fôlego para desempenhar aquele job pendente. O corpo para de pedir a sua cama durante o expediente e agradece a automassagem, se posicionando com maior afinco nos deveres.

Mas, é claro que todas essas pausas devem ser feitas com moderação. A ideia não é empurrar com a barriga todas as atividades, é ter consciência de que, às vezes, é necessário respirar novos ares para se chegar a uma grande ideia ou refletir melhor sobre determinado assunto.

Do contrário, deixar para depois, pode gerar mais dor de cabeça que aquela planilha que você não quer fazer agora. Muitos profissionais adiam o início ou a conclusão de uma tarefa simplesmente porque preferem dedicar suas melhores horas do dia naquilo que mais lhes agrada ou que acreditam que os desenvolverá mais. A estratégia é válida, desde que isso ocorra de forma saudável. Em outras palavras, este hábito não pode prejudicar seu chefe ou demais colegas. É preciso ficar atento nas prioridades individuais e da equipe para trabalhar desta maneira.

 

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