Corra o risco de decidir e tenha coragem para agir

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“Ano passado, João resolveu emagrecer. Planejou uma rotina de exercícios e hábitos alimentares. Hoje, ele está com 5 quilos a mais e nunca sequer começou a dieta”. “Maria sempre quis morar em outra cidade. Quando recebeu a proposta de um trabalho no lugar onde desejava, não se mexeu por medo de se arrepender”. São inúmeras histórias que escutamos por aí ou até vivenciamos nós mesmos. Às vezes, tomar uma decisão não é nenhum bicho de sete cabeças; difícil mesmo é ter coragem para agir. Em outros casos, para evitar o fracasso de uma escolha, evita-se correr o risco de decidir.

A verdade é que as decisões atuam como o “coração” de uma ação, uma vez que não é possível fazer algo sem termos escolhido previamente o que iremos empreender. No âmbito profissional, é a peça-chave de uma gestão. Afinal, se o líder ou o conjunto todo não optar pelo caminho a ser seguido, a equipe pode ficar sem rumo, se sentir perdida e falhar desnecessariamente.

Mas, é claro que este não é um assunto fácil de lidar. O processo geralmente envolve uma série de etapas como a análise da questão, a avaliação das alternativas e a seleção. Além disso, é inegável a probabilidade de nos enganarmos e então, sofrermos duras consequências. A firmeza na solução encontrada é desafiada, de fato, na hora da execução. Muitas vezes, apenas na prática temos a real consciência do quão seguros nós estamos para efetivar ou comandar a efetivação do ato.

Essa é a razão que faz muitas pessoas recuarem, como o nosso personagem João, que embora tivesse feito um planejamento, não colocou a mão na massa. Por outro lado, o preço da inércia pode ser muito mais alto. Ficar parado não deixa de ser uma decisão implícita, nem de ser arriscado. Maria perdeu uma oportunidade, que, talvez, fosse única.

Às vezes, não fazer nada para evitar o fracasso tem a possibilidade de significar insucesso, ou resultar em efeitos muito piores – que em geral, implicam em ações que deveriam ter sido feitas antes, e “rezar” para que ainda esteja em tempo hábil de realização.  Já uma deliberação imperfeita, mas dentro do prazo, ainda possui a vantagem de encontrar novos horizontes, consertar, fazer ajustes ou, simplesmente, ensinar pelos erros.

Por essa razão, é preciso saber analisar de forma efetiva todos os perigos envolvidos, consequências futuras, as alternativas apresentadas, e o momento certo para que a decisão seja acertada, ainda que a escolha seja deixar como está. Corajosos são aqueles que conseguem passar no teste de, não só optar por um viés, mas sim, realizá-lo. Seja um deles!

Como desenvolver a sua empatia

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Conheça algumas dicas para praticar a sua capacidade de se colocar no lugar do outro

 A empatia é uma poderosa ferramenta, tanto na vida pessoal, como na profissional. A capacidade de se colocar no lugar do outro tem uma função fundamental na construção de relacionamentos, em saber lidar com diferentes públicos e trabalhar em equipe. Não é à toa que este é um assunto que faz parte das premissas da Dynargie, e também, uma das habilidades relacionadas à inteligência emocional mais procuradas pelas empresas. Por isso, separamos algumas dicas de como desenvolver ou aprimorar a sua empatia.

Seja tolerante

O primeiro passo é ser tolerante. Ao julgar ou criticar, ainda que mentalmente, a sua concentração perde o foco e é desviada para uma imagem criada por você mesmo – que muitas vezes pode ser distorcida da realidade. Por consequência, isso poderá afetar os elos de confiança entre ambas as partes. Então, para praticar essa sintonia, é preciso, primeiramente, se livrar de quaisquer pré-conceitos e estar disposto a conhecer verdadeiramente o seu interlocutor.

Escute receptivamente

Escutar receptivamente significa estar aberto e interessado naquilo que está sendo dito, dedicando a sua atenção a isso. Dessa forma, será possível “ler nas entrelinhas”, observando pequenos sinais como um brilho no olhar, um sorriso sutil, a mudança no tom de voz. Tais sinais podem indicar sensações e características, com as quais, sem querer, podemos nos identificar.

Projete-se na outra pessoa

De acordo com o dicionário, empatia significa a “projeção imaginária ou mental de um estado subjetivo, quer afetivo, quer contato ou cognitivo, nos elementos de uma obra de arte ou de um objeto natural, de modo que estes parecem imbuídos dele”. Ou seja, pratique a arte de se imaginar vivendo a situação que o outro está passado, no intuito de tentar sentir na pele o mesmo que ele está sentindo.

Pergunte

Às vezes, é necessário mais informações para tentar entrar a fundo no personagem. Então, pergunte, explore como o outro se sente. As perguntas possuem um ponto positivo por demonstrarem interesse no assunto. Contudo, tome cuidado para não depreciar nada, nem ninguém. A intenção deve ser compreender melhor os fatos e se mostrar próximo.

Três erros comuns em uma reunião individual

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A reunião do gestor com o seu colaborador tem uma rica troca verbal e não-verbal de informações. Afinal, é uma oportunidade de conseguir respostas, discutir ideias, sentir e ganhar confiança. De quebra, também dá para observar reações, atitudes e temperamentos próprios ou diante de situações específicas. No entanto, muitos gestores cometem erros comuns e não conseguem tirar proveito de toda essa fartura de dados.

Por isso, elencamos alguns deslizes que precisam ser corrigidos, para, então, viabilizar o êxito dessas ocasiões, desenvolvendo todo o potencial dos profissionais e trabalhando o conteúdo necessário para agregar valor à sua gestão.

Hierarquia e autoridade

Existe uma tendência a confundir o exercício da autoridade com o direito à palavra, como se a liberdade em deixar o outro se expressar ameaçasse o poder. Com isso, a pessoa atribui mais peso às próprias palavras e se torna intolerante a qualquer réplica. Na prática, o chefe acaba falando muito mais (isso quando não monopoliza a conversa), e perde a oportunidade de tomar nota sobre como é o seu subordinado, o que ele pensa, as dificuldades enfrentadas ou mesmo, possíveis soluções.

Reflita: é possível que um colaborador que não é ouvido tenha, de fato, vontade de executar uma ordem sua?

Ouvidos aqui e cabeça ali

O gestor está de corpo presente, olhares nos participantes, mas, a cabeça está em qualquer outro lugar. Às vezes, o motivo é, simplesmente, o estresse ou outras preocupações. Para a equipe desse gestor, é apenas mais uma tentativa frustrada de ser ouvida – sem a real intenção do líder de saber o que eles têm a dizer. Independente da razão, a desatenção acaba ofendendo quem está a sua frente.

Reflita: essa é a chance de conhecer um ponto de vista diferente, obter informações relevantes, inclusive, para o seu trabalho. Por que não dar a devida importância a essa ferramenta e aproveitar o ensejo da melhor maneira possível?

Falta de preparo

Por ser uma situação com poucas pessoas envolvidas e, às vezes, até mais rápida, muitos nem se preocupam em preparar uma pauta. A grande questão é que isso pode resultar em outras falhas como: abordar pontos já tratados, deixar o objetivo daquela conjuntura pouco claro, ser mal interpretado, tanto no conteúdo, como na intenção, e prejudicar a expressão da liderança, uma vez que ela pode se “perder” ao falar.

Reflita: encontrar-se individualmente com seu colaborador é um privilegiado momento para ambos  fortalecerem a relação, obter êxito na comunicação, e, por conseguinte, mais produtividade.

5 qualidades de um vendedor eficaz

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Algumas características são essenciais para ser bem sucedido em toda a negociação

Diante do atual cenário econômico mundial, muitas empresas mudaram o ritmo e a administração dos negócios para manterem-se ativas e superar os desafios. Uma dessas transformações, não só por parte dos contratantes, mas também, do próprio mercado, culminou em uma exigência cada vez maior, especialmente, dos vendedores. Para sobreviver aos dias turbulentos, são numerosos os requisitos para que o colaborador alcance sucesso diante da concorrência. Dentre tantas, elencamos 5 qualidades de um vendedor eficaz.

Simpatia

Ser simpático é a qualidade número um de todo bom profissional de vendas. Afinal, estabelecer uma relação comercial não é uma tarefa tão fácil, e com antipatia, fica ainda mais complicado. Logo, o vendedor deve se esforçar para trazer à reunião o seu melhor sorriso e usar a simpatia para criar uma corrente com o interlocutor.

Dinamismo

O seu papel consiste em apresentar uma solução ao seu cliente, por meio de um produto ou serviço. O desafio está em prender a atenção do seu prospect, mostrando isso de forma dinâmica e enérgica para que o encontro não se torne tedioso ou fatigante, especialmente, quando o assunto envolve informações técnicas. Usando a sua imaginação, traduza os dados científicos para que a pessoa a sua frente possa entendê-los. O interesse pelo seu produto ou serviço nasce a partir do momento em que ela consegue visualizar a sua explicação.

Empatia

A empatia é a capacidade se colocar no lugar do outro, a fim de melhor compreendê-lo. É considerada uma das melhores virtudes em vendas, devido à adaptabilidade do negociador diante dos mais variados perfis e, sobretudo, por permitir conhecer as necessidades de sua clientela com mais profundidade. Além disso, um indivíduo empático tem maior habilidade para construir relacionamentos saudáveis e de longo prazo – o que é fundamental para fechar negócios agora e futuramente, ou seja, na fidelização do comprador.

Organização

Saber organizar o seu tempo é fundamental, pois a profissão lida com longas esperas, refeições solitárias e fora de horário, e ainda exige energia extra para negociar. Por isso, ter um planejamento semanal pode auxiliá-lo a gerenciar seus compromissos, dar coragem para enfrentar os desafios, e também, aproveitar melhor as suas horas livres entre uma reunião e outra, por exemplo.

Coragem

É preciso ser corajoso em diversas fases de uma negociação: saber ousar, se impor quando necessário, contornar objeções e concluir. Muitos se vêem paralisados diante de uma dificuldade ou se deixam dominar pelo o medo de falhar. A audácia e a força interior podem ser fatores determinantes para persistir e chegar a um final feliz.

 

Some tudo: Obter uma ou outra característica já o deixa a frente de muitos concorrentes. Mas, se quiser ser um profissional completo, é preciso correr atrás e desenvolver cada uma delas a fim de fazer diferença em todas as etapas de uma negociação. Pense nisso!

Saiba o que o mercado de trabalho valoriza atualmente

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Já é passado distante o tempo em que ter um diploma de curso universitário era um diferencial no mercado e razão para galgar posições altas dentro da hierarquia organizacional. Hoje, como se não bastassem pós-graduação, MBA e fluência em dois ou três idiomas nos pré-requisitos, recrutadores valorizam ainda as habilidades relacionadas à inteligência emocional , denominadas como soft skills.

Após a crise financeira de 2008, o cenário econômico mundial e a demanda constante por mais produtividade, redução de custos e o aumento da competitividade têm moldado o perfil do profissional desejado. Currículo impecável e conhecimento técnico notório não conseguem mais garantir a vaga se não forem combinados a uma capacidade emocional de trabalhar (e muito bem) sob pressão.

Tal exigência virou critério eliminatório durante um processo seletivo ou mesmo de desempate entre candidatos. É como se as empresas sobreviventes ao episódio de sete anos atrás e as novas que chegam a todo vapor estejam mais preocupadas em estar preparadas caso outra crise semelhante aconteça. Mais que isso, elas estão investindo em pessoas que saibam lidar com as adversidades e, sobretudo, mantenham ou aumentem o crescimento em tempos difíceis.

Por isso, o equilíbrio emocional e a resiliência são as características que fazem os olhos do RH brilharem e, também, retêm os talentos dentro da organização. O indivíduo que é capaz de ter jogo de cintura e mantém o mesmo nível de desempenho, mesmo em momentos de instabilidade, sem se abater, ganha destaque. Este comportamento reflete diretamente no rendimento laboral e financeiro – que é o grande foco das companhias, independente do porte.

O mesmo vale para aqueles que nunca estão satisfeitos e acham que sempre dá para melhorar. São únicos porque, ao invés de reclamar como a maioria, fazem críticas construtivas e usam esse descontentamento para buscar a perfeição. Consequentemente produzem mais (quase sem querer) e trazem mais ideias e inovações para saciar sua própria inquietude. Não é preciso nem dizer quem ganha com tudo isso, não é mesmo?

A comunicação e os relacionamentos interpessoais também não ficam muito atrás. Saber se expressar de forma clara e objetiva parece óbvio, mas, poucos praticam a sua própria desenvoltura ou estimulam o hábito de ouvir receptivamente e ser empático com o outro. Dominar essas habilidades de forma real é um ótimo caminho para aprimorar competências e estabelecer não só o seu próprio networking, mas, também, boas relações com a equipe, clientes, superiores e parceiros.

 

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