Carreira: Como você quer estar daqui a cinco anos?

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5 perguntas que devem ser respondidas para você montar o seu plano de carreira

Ano novo costuma renovar as esperanças e trazer perspectivas mais otimistas. Então, que tal aproveitar esta empolgação para não só cumprir promessas como emagrecer e parar de fumar –bem frequentes nesta época – como, também, para refletir sobre o futuro? Como você se imagina daqui a cinco anos? Separamos algumas perguntas que podem ajudá-lo a encontrar um norte, seja ascender na carreira, buscar realizações ou mudar de área. Confira!

Eu gosto do que faço? 

Se você está em começo de carreira, é importante levar isso em consideração porque pessoas que gostam do que fazem são mais felizes, produtivas e dedicadas. Mas se já está na estrada, uma resposta negativa talvez indique a hora de repensar sobre sua trajetória, se estará disposto a continuar, ponderar uma possível mudança ou, simplesmente, dar uma nova chance ao seu trabalho e tentar ser cativado novamente. 

Quais são os meus pontos fortes e fracos?

Analise o que já conquistou, sua experiência, os cursos concluídos e em andamento, nível de proficiência em outras línguas, habilidades, deficiências, facilidades e dificuldades para aprender ou fazer algo. Isso tudo te ajudará a construir a sua meta de forma realista. Afinal, partimos daquilo que temos hoje para sermos o que desejamos amanhã.

Aonde eu quero chegar?

É fundamental estabelecer um objetivo e detalhá-lo, por exemplo, com o cargo, área, atividade, empresa, etc. Em seguida, identifique as etapas a serem percorridas e o tempo até alcançar o que quer: “Preciso virar coordenador, gerente e então, chegar à diretoria…”. Escreva tudo isso em um papel e mantenha-o visível.

Como vou lidar com a minha vida pessoal e profissional?

Essa é uma pergunta crucial para seguir ou voltar à questão anterior. Algumas posições ou profissões demandam tempo e exigem abdicar de momentos com a família e lazer. Abrir o próprio negócio ou almejar a presidência exigem dedicação e longas jornadas de trabalho, tanto antes de conseguir o cargo, como depois. Pense nisso.

O que eu preciso para alcançar o meu desejo?

Uma das principais regras para obter sucesso é se manter sempre antenado e atualizado. Com o seu objetivo e suas habilidades em mente, vá atrás das ferramentas que você precisa e ainda não tem, como capacitação, treinamento, idioma, dinheiro, etc. Ordene por prioridades, organize a sua agenda e o mais importante: tenha disciplina. Importante: essas atividades devem estar diretamente ligadas à sua meta.

2015: um ano conturbado por crises

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Nem só de glórias vivem os vencedores. No meio do caminho sempre existem aquelas crises que precisam ser enfrentadas. Talvez, 2015 tenha sido uma delas para muitas pessoas. Um ano um tanto conturbado por conta das crises políticas e financeiras, retração no mercado, pressão, muita pressão, e famílias inteiras apertando o cinto.

Gestores e colaboradores tiveram de vencer as resistências às mudanças e mostrar toda a sua resiliência – capacidade de se recuperar rapidamente de um estresse – para seguir em frente. E a tarefa não foi fácil. Implantar um novo modelo de administração, remontar a equipe ou deixá-la mais enxuta, refazer os projetos, cortar custos, e mudar toda a rotina e dinâmica de um setor ou de toda a empresa: tudo isso para se adequar à dura realidade e continuarem competitivos.

Também foram inúmeras noites mal dormidas e muito suor derramado para se chegar a uma, duas, diversas decisões. E, por mais penosas que tenham sido, corremos o risco e assumimos nossos atos. Desfrutamos de vitórias, como também, sofremos as consequências. Em todos os casos, aprendemos uma lição e podemos nos orgulhar pela coragem que tivemos em decidir e agir.

Diante deste cenário, foram adotadas diversas medidas como adotar novas estratégias para vender, mesmo durante a crise, promoções, diferentes estratégias de marketing, mais tecnologia e tantas outras ferramentas para se segurar. No entanto, algumas companhias chamaram a atenção por apostarem em seu capital humano e fazerem dele o seu grande diferencial. Isso é, investiram em treinamentos como forma de desenvolvimento e motivação de seus colaboradores, a fim de ganhar mais engajamento e eficiência, uma vez que empresas são feitas de pessoas.

Aliás, não foram só as organizações que fizeram este investimento, os próprios profissionais também procuraram se atualizar e se reciclar. Eles saíram da zona de conforto, buscaram melhorias, adquiriram conhecimento, sabedorias e algo muito valioso: o networking. Com muito esforço e dedicação, continuaremos lutando para ultrapassar todas as pedras a nossa frente e esperamos que o Ano Novo seja mais próspero!

Perspectivas para a Gestão de Pessoas em 2016

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Comitê da Amcham debate tendências e desafios para o próximo ano

Na última sexta-feira, dia 11, o Comitê de Gestão de Pessoas da Amcham trouxe à tona o tema Perspectivas Para a Gestão de Pessoas em 2016 – Construindo a agenda do RH. Durante o evento, patrocinado pela Dynargie Brasil, foram abordados os principais desafios para o próximo ano, dado o atual cenário econômico brasileiro.

As questões elencadas que devem constar na pauta do ano que vem não são poucas. Implicam em fazer mais com menos, trabalhar a criatividade para manter o engajamento, focar na retenção de talentos, etc. A redução de custos e no quadro de pessoal  elucidam a urgência em pensar nos ajustes com olho na produtividade por meio de uma força de trabalho mais adaptável.

Por isso, apostar em um novo talent mix é tendência entre as Organizações. A composição da força de trabalho precisa ser mais heterogênea e um mesmo colaborador deve desenvolver novas aptidões, formando um quadro de pessoas com diferentes experiências e expectativas juntas, trabalhando em um novo ambiente.

Sobre isso, as empresas que operam em países com uma maior capacidade de adaptação possuem mais retorno sobre o capital humano. Elas estão somando novas competências por meio de processos contínuos de treinamento. Todo esse preparo é, na verdade, um investimento estratégico que deve ser considerado, não só pelos grandes empreendimentos, mas também pelos de pequeno e médio porte, principalmente em momentos de crise. Acreditar no desenvolvimento humano continua sendo a melhor solução para lidar com as adversidades e estar mais bem preparado para enfrentar novos desafios.

Como a organização da sua mesa influencia no seu trabalho?

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Pesquisa mostra que os dirigentes não ligam para a bagunça, mas um local arrumado pode aumentar a produtividade e ser um grande diferencial

Independente da área de atuação, quando a pergunta é sobre a estação de trabalho, as respostas podem variar entre: limpa e organizada, cheia de coisas espalhadas, com pilhas de documentos por todos os lados ou toda enfeitada com porta-retratos, vasos de flor e bonequinhos divertidos. Mas, o que será que os seus superiores pensam sobre o seu espaço? Será que a sua mesa influencia no seu trabalho?

Uma pesquisa realizada pela Robert Half, com mais 300 gerentes de Recursos Humanos nos Estados Unidos, revelou que boa parte deles considera aceitável a desorganização do móvel onde o colaborador atua. Em números, isso significa que 59% não veem muito problema e não julgam o trabalhador por isso, e 9%, além de admitirem, disseram ainda que a desorganização é um sinal de criatividade.

No entanto, apesar da maioria dos superiores não ligarem sobre como é a mesa de seus colaboradores, é importante ressaltar que cerca de 1/3 desaprova o desleixo. 32% dos entrevistados questionariam as habilidades e a eficiência do profissional se ele tivesse esse tipo de descuido. Afinal, por mais que alguns defendam que a bagunça seja “organizada”, ter um local arrumado facilita encontrar qualquer item que precisar com mais rapidez e agilidade. Consequentemente, isso aumentaria a produtividade.

E por mais que os bagunceiros estejam em “vantagem”, em tempos de dinamismo e competitividade no mercado, ganhar mais eficácia pode fazer toda a diferença para você se destacar. Ainda mais quando a arrumação é feita de forma inteligente.

Por isso, ao ajeitar aquele monte de papel, aproveite para planejar as suas tarefas do dia ou da semana, organizando-as por ordem de prioridade. No final, fica mais fácil se livrar daquilo que não é mais necessário e se manter focado nas pendências. Além disso, cada documento que você resolve e retira da sua frente pode servir de motivação para terminar logo e obter aquela sensação de dever cumprido.

Então, que tal separar alguns minutinhos de cada dia para limpar a sua estação de trabalho?

 

Chefes que lideram no grito

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Em tempos em que “como ser um bom líder” é um dos temas mais buscados, lotando cursos e treinamentos, parece incoerente que ainda existam chefes que lideram a sua equipe no grito, não é mesmo? Mas, infelizmente, em empresas de todos os portes e segmentos, lá estão eles: profissionais que usam e abusam de sua autoridade para agir com as mais variadas grosserias.

Alguns são mais agressivos, distribuindo berros e palavrões, batendo na mesa ou na porta e humilhando seja lá quem estiver à sua frente. Outros são menos ostensivos, mas sabem muito bem como ferir e abalar a estrutura emocional do subordinado, de forma cruel e até sádica. Há também aqueles que tentam ser um pouco mais sutis, utilizando ironias, indiretas e piadas de mal gosto, e quando são acusados ou mal julgados, defendem a si mesmo com a alegação de que se tratava apenas de uma “brincadeirinha”.

As razões para este tipo de atitude vão desde a insegurança e falta de preparo, passando pela ausência de confiança na equipe, até aqueles que acreditam que devem ganhar o respeito falando mais alto e os que sentem prazer em ver o outro para baixo. Além disso, a alta competitividade no mercado, a pressão por resultados, as metas inatingíveis e a carga excessiva de responsabilidades também são grandes influenciadores deste perfil de líder.

O que chama a atenção é que com a crise, este mau comportamento parece ganhar cada vez mais força. Os gestores estão descontando com mais frequência seu estresse e frustrações em cima de sua equipe, quando, na verdade, a reação deveria ser oposta, já que as consequências desses atos indelicados podem ser bastante negativas.

Os trabalhadores ficam desmotivados pela falta de reconhecimento e valorização, se tornam menos produtivos e são inibidos pelo medo, diminuindo a criatividade e a exposição de novas ideias. No limite, vão para o mercado buscar novas oportunidades. E, assim, lá se vai um talento desperdiçado.

Diante desta triste realidade, é preciso lembrar que é muito mais motivador e produtivo quando a equipe é incentivada e liderada por uma figura admirável, e que por mais duros que sejam os feedbacks, a mensagem deve ser sempre construtiva – e não depreciativa. Em um ambiente de trabalho harmônico, a pressão e as dificuldades são superadas com muito mais maestria, sem a necessidade de gritos.

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