Os desafios para um home office produtivo  

home office

Conheça as principais dificuldades e confira as nossas dicas para obter bom rendimento em home office

Muitas pessoas acreditam que trabalhar em casa significa dormir até mais tarde e trabalhar na cama de pijama o dia todo. Na prática, as coisas não são tão simples assim. Por essa razão, muitos profissionais não conseguem se adaptar. O modelo exige muita disciplina, organização e empenho para enfrentar os desafios de um home office produtivo. Principalmente para quem está começando a trabalhar remotamente.

Pode parecer fácil à primeira vista, mas nem todo mundo consegue o mesmo rendimento obtido no escritório. Então, se você está iniciando ou está com dificuldades de se habituar, este post é para você! Confira nossas dicas para mirar no sucesso profissional e pessoal.

Home office produtivo precisa de organização

A falta de organização é uma das grandes falhas – especialmente para quem não está acostumado ao home office. A primeira impressão é que haverá mais tempo para trabalhar e fazer outras coisas, já que se ganha o tempo do deslocamento de ir e voltar da empresa. Não deixa de ser verdade. Porém, é preciso saber administrar muito bem as horas de trabalho e as tarefas. Caso contrário, é fácil procrastinar aquela planilha para realizar tarefas domésticas, por exemplo.

Estabeleça um horário de trabalho para que o home office seja produtivo

Estabeleça um horário de trabalho – independentemente de você passar apenas alguns dias atuando remotamente ou a semana inteira. Até que é possível dormir um pouco mais, contanto que a jornada de horas estabelecida seja cumprida. Seja pontual como se estivesse no escritório. Isso vale tanto para ganhar produtividade como para evitar excessos. Afinal, trabalhar demais também não faz bem.

Home office produtivo só funciona com a compreensão de todos e com limites

Não é porque você está em casa que está livre para os afazeres domésticos ou atividades do cotidiano. Então, evite-os. Imagine que está na empresa, logo, não dá para estender a roupa ou levar o cão para passear. É claro que em alguns casos é até possível conciliar – mas não nesse primeiro momento. Dessa forma, é primordial que no começo você se dedique a se acostumar com a nova rotina.

Home office produtivo requer fugir das tentações em casa

TV, café, geladeira, sofá, vídeos na internet, redes sociais, joguinhos, conversas com as pessoas da casa. São inúmeras as distrações que podem fazê-lo perder o foco. Ceder a qualquer uma delas, nem que seja por alguns minutos, pode decretar o seu insucesso no trabalho remoto. Quem quer um home office produtivo precisa ter foco e disciplina – e fugir das tentações.

Aproveite a flexibilidade do home office apenas se realmente tiver tempo livre

Ainda há quem pense: “se está em casa, não está ocupado”. Logo, pipocam os “favores”, amigos de folga que chamam para um café ou fazem uma visita. Lembre-se que você está trabalhando. Portanto, é preciso aprender a dizer não. Aproveite tais convites ou pedidos somente se tiver um tempo livre.

Home office produtivo precisa de um local adequado

“Está tão bom aqui na cama, por que não pegar o notebook e trabalhar daqui mesmo?”. A resposta é simples: porque não vai dar certo! Por mais que pareça confortável, o local é feito para descansar. Nosso cérebro sabe disso e quase sem querer deixa o corpo e a mente mais relaxada. Por consequência, fica fácil pegar no sono ou realizar as atividades com maior lentidão. O mesmo vale para o pijama. Trocar de roupa te ajuda a compreender que não é um dia de folga.

Outro ponto é que a posição não é adequada para uma jornada de trabalho, prejudicando a saúde. Home office produtivo precisa de um local adequado. Isso quer dizer uma mesa e uma cadeira em um ambiente tranquilo da casa, com boa iluminação e ergonomia correta.

Considere um coworking para que o home office seja produtivo

São inúmeras as dificuldades e desafios para que o home office seja produtivo. Mas, nem sempre conseguimos ultrapassar todas as barreiras em casa. No entanto, isso não significa que é preciso desistir. Você pode considerar ir para um coworking e fazer com o que o modelo remoto seja produtivo. Alguns pontos que devem ser avaliados para buscar o ambiente de trabalho coletivo:

Dificuldade em estabelecer limites ente vida pessoal e profissional

Às vezes, é difícil trabalhar pensando na pia repleta de louça suja e nada fazer a respeito. Saiba que nem todas as casas são adaptáveis para um escritório e que vencer as tentações é realmente difícil.

Jornada de trabalho e disciplina

“Já estamos em casa e concentrados, então não custa nada passar mais algumas horas diante do computador, certo?!”. Ou “a preguiça e a procrastinação parecem dominar e nunca cumpro a jornada de trabalho”. Sem alguém vendo, o resultado pode ser “oito ou oitenta” mesmo.

Solidão

Trabalhar em casa pode causar um isolamento em alguns casos. A rotina de conversar com colegas de trabalho, ver gente, sair à rua costuma reduzir bastante. Isso pode ser muito negativo, especialmente para quem mora sozinho.

Home office não significa trabalhar em casa

Apesar da tradução literal dizer isso, o conceito não quer dizer necessariamente que você deva estar em algum cômodo da sua casa. O termo é, na verdade, uma modalidade para atuar à distância. Você pode ir à um café, um coworking ou onde quer que se sinta confortável e produtivo.

Talent acquisition: como as empresas atraem os profissionais ideais

talent acquisition

Especialistas discutem talent acquisition, a importância do branding employer, a necessidade de novas formas de atração e a diversidade

Com as mudanças globais, preencher vagas de trabalho virou um grande desafio para companhias no mundo todo. Se antes o processo era mais passivo, talent acquisition exige hoje um esforço cada vez maior dos recrutadores. E então surge a reflexão: o que as empresas estão fazendo para atrair os profissionais ideais? Por que o employer branding (trabalhar a marca empregadora) ganhou tanta importância na atualidade? Essas mudanças no recrutamento podem trazer resultados para a empresa?

Em busca das respostas, a AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil) recebeu especialistas para debater sobre o assunto. Cases de sucesso, processos de mudança e diversidade enriqueceram o público com novos insights acerca de talent acquistion. O evento teve mediação de Elizabeth Rodrigues, presidente do Comitê de Gestão de Pessoas da entidade e patrocínio da Dynargie.

Employer branding e sua importância em talent acquisition

As mudanças no mundo corporativo e as novas gerações têm feito as empresas redesenharem a sua busca por profissionais. Hoje, os colaboradores querem encontrar no trabalho não só uma fonte de renda, mas uma realização pessoal. Ou seja, há uma necessidade de identificação com a companhia, de ser feliz nela e alcançar os objetivos.

Nessa nova realidade, o conceito de employer branding tem crescido progressivamente. “As pessoas precisam conhecer a empresa do ponto de vista de marca empregadora e não só do ponto de vista de produtos e serviços”, explicou Marcelo Torres, conselheiro e business developer da 99jobs. Isso também resultou no anseio das corporações em conquistar e despertar o desejo de trabalhar lá.

Mas, como employer branding pode ajudar no recrutamento de talentos?

Na atualidade, as pessoas escolhem onde querem trabalhar. Então, o melhor a fazer é mostrar o que elas querem saber, contando como é a rotina, os desafios e as oportunidades. Isso inclui pontos positivos e negativos da empresa. “Nós precisamos ser firmes e nos posicionar contando tanto o lado luz, como o lado sombra”, explanou Flavia Pilan, gerente de Recursos Humanos da Natura, responsável por talent acquistion.

E isso não afastaria os candidatos? O business developer da 99jobs afirma que não, pois supre a necessidade que as pessoas têm de obter informações reais. Além disso, ajuda a selecionar profissionais que estejam verdadeiramente interessados, porque os atrai por alinhamento. Então, não será uma surpresa para o recém contratado saber que precisará trabalhar aos fins de semana, por exemplo. E ninguém perde tempo com desistências na etapa final. Se a cultura estiver alinhada com as expectativas do candidato, o avanço nesse processo entre candidato e empregador é mais autêntico e promissor.

Por que as mudanças em talent acquisition são tão importantes?

As empresas estão começando a tomar consciência dessa nova situação no mercado de trabalho. Embora seja imprescindível acompanhar as mudanças, nem todos se convenceram ainda da importância dessa transformação em talent acquisition. Por que contratar gente como a gente? Patrícia Pugas, diretora executiva de gestão de pessoas do Magazine Luiza, responde dizendo que é melhor para os clientes. Ela acrescenta que isso ainda traz outros benefícios:

  • Melhora o clima/ ambiente de trabalho
  • Engajamento
  • Sustentabilidade dos negócios
  • Resultados
  • Produtividade
  • Reduz o turn over
  • “Fit cultural”

Patrícia explica que o “fit cultural” é uma conexão entre empresa e colaborador, na qual os interesses dos dois lados estão em harmonia. “Aquele profissional engravatado que quer ganhar rios de dinheiro não vai conseguir se encaixar em uma ONG. Dificilmente ele conseguirá se realizar lá”, exemplifica. Embora seja um dos quesitos mais difíceis de serem preenchidos, sua importância é enorme para obter sucesso na contratação.

Diversidade em talent acquisition

Quando o assunto é diversidade, todos os especialistas são categóricos: “está nos nossos valores”. Tanto no Magazine Luiza como na Natura, a diversidade é um tema presente no dia a dia e gerido com naturalidade. Dados mostraram a presença de negros, mulheres, mulheres líderes, apoio ao público LGBT+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis, Transgêneros e Intersexos). e inserção de deficientes na rotina das empresas. “A diversidade traz mais resultados”, justificou Patrícia.  “Queremos chegar a 8% de pessoas com deficiência até 2020”, pontuou Flavia.

Você já revisou seu plano de carreira?

plano de carreira

Plano de carreira: você está no caminho certo para crescer profissionalmente? Quais foram as suas conquistas? O que pode ser aprimorado?

Você já revisou o seu plano de carreira? Talvez ache que esse não é o momento para essa discussão. Ou acredita que isso deve ser feito no começo do ano, época de renovar as esperanças. Também pode achar que o melhor mesmo é fazê-lo bem na metade, entre junho e julho. Na prática, o que importa mesmo não é a data, mas sim, que a reflexão, de fato, aconteça. Logo, por que não hoje?

Então, voltamos à pergunta: você já revisou o seu plano de carreira? Nesse post, convidamos você para refletir sobre ganhos e perdas, erros e acertos, evoluções e estagnações. O convite também se estende a um questionamento pessoal do que você queria antes e o que quer agora. Uma viagem íntima em busca de descobertas incríveis que te guiarão com maior precisão rumo ao planejamento pessoal e profissional e à realização das metas.

Vamos lá?

Como iniciar a revisão do seu plano de carreira

O primeiro passo da revisão do seu plano de carreira é fazer uma reflexão geral sobre toda a sua trajetória profissional até o presente momento. Lembre-se daquilo que você fez e do que deixou de fazer. Inclua cursos, treinamentos, projetos, mudanças, desafios. Reveja o que você conquistou, das pequenas vitórias às grandes realizações. Pense sobre as falhas que cometeu, conhecimentos adquiridos e experiências acumuladas.

Visualize a sua trajetória profissional e o seu plano de carreira

Agora que você já tem uma ideia em mente da sua caminhada, coloque tudo isso no papel. Pode ser em forma de lista, infográfico, matriz SWOT, linha do tempo, etc. O importante na escolha do método é conseguir visualizar a sua história de forma clara e, preferencialmente, completa. Não se esqueça de colocar o ponto onde você se encontra em seu plano de carreira. Se necessário, acrescente observações ou informações extras que sejam pertinentes. Por exemplo, uma pausa devido à chegada do bebê.

Confronte o plano de carreira com o seu desempenho

Com todo o seu histórico em vista, é hora de pensar se essa caminhada foi direcionada ao seu plano de carreira. É hora de avaliar as metas conquistadas, as expectativas, o estado atual e o tamanho da sua evolução. Faça uma análise do seu desempenho. Veja se suas ações contribuem para as suas metas, correspondem às expectativas e se estão de acordo com o seu planejamento.

Para te ajudar nessa etapa, considere os seguintes pontos:

  • Aprendizado e conhecimento adquirido
  • Cursos e treinamentos concluídos ou em andamento
  • Networking
  • Você saiu da zona de conforto? Quando? Por quê?
  • Feedbacks positivos e negativos
  • Novas responsabilidades/ Promoção
  • Experiência
  • Competências e habilidades
  • Pontos negativos na personalidade

Com essa reflexão, análise e avaliação, o autoconhecimento aumentará e vai clarear a compreensão do passado. Essa base sólida ajuda a promover insights, obter novos pontos de vista e ideias para os próximos passos. Além disso, permite a correção de erros, aprimorar qualidades e fazer planejamentos cada vez melhores.

Você ainda almeja as mesmas metas de seu plano de carreira?

Diante de tantas informações, é nessa hora que entra um importante questionamento: o seu objetivo permanece o mesmo? Se a resposta for um concreto “sim”, ótimo. Se for um “não”, “talvez”, “sim, mas…”, “sim, se…” será ótimo também! A ideia da revisão do plano de carreira é justamente essa: checar se estamos no caminho certo, procurar por novas estradas, se necessário, fazer manobras e seguir em frente.

Na era das constantes e rápidas mudanças em que vivemos, estranho seria se os desejos não fossem mutáveis. Portanto, não se assuste se tiver de assumir que você não quer mais o cargo de gerente. Nem se o desejo de compor a diretoria estiver de pé somente dentro de determinadas condições. Ou ainda se você quiser mudar de área e dar um outro rumo à sua carreira.

Visualizei todo o meu plano de carreira, e agora?

Agora é hora de colocar a mão na massa. É fazer o que precisa ser feito para que o seu plano de carreira te leve aonde você deseja.

Reconheça as suas conquistas: não importa o tamanho delas, as suas vitórias são as provas de que o seu esforço valeu e vale a pena. Lembre-se que elas são fruto do seu trabalho e que você pode celebrá-las e usá-las como motivação para muitas que estão pela frente.

Mostre as suas vitórias: mantenha o seu CV e as redes sociais atualizadas com o progresso de sua carreira. Um curso concluído, uma promoção, um projeto premiado, tudo conta.

Corrija seus erros para não os repetir no futuro: nem só de elogios vivem os vencedores. Então, reconheça suas falhas, aprenda com elas e faça as devidas correções em seu plano de carreira.

Melhore o que precisar melhorar: para manter a dinâmica de crescimento e corresponder à expectativa interna, é preciso se mexer. Portanto, transforme o ordinário em bom e o que já era bom em excelente. Evolua, sempre.

Faça as mudanças necessárias: não importa a razão, se houver necessidade de mudar, mude. Um planejamento deve ser maleável e adaptável para superar os desafios da vida.

Defina novas metas: por fim, mas não menos importante, pense em pequenos objetivos a serem alcançados durante essa trajetória. Por exemplo, hoje você pode ser um analista pleno que almeja ser diretor. Entretanto, a meta mais plausível agora seria ir para sênior ou, quem sabe, coordenador. Seu nível de proficiência na língua inglesa tem escrita perfeita, mas deixa a desejar na conversação? Até a próxima revisão de plano de carreira, tente estar fluente.

5 ações de baixo ou nenhum custo para conquistar mais clientes

Como conquistar mais clientes

Para conquistar mais clientes e aumentar a lucratividade da sua empresa, estude seus erros e acertos, aprimore o seu produto, personalize o seu serviço e explore outras áreas de atuação 

Quem busca expandir os negócios, crescer na carreira ou receber uma bela comissão precisa ralar bastante e se reinventar. O que não é uma tarefa fácil, ainda mais em tempos de crise. Por isso, listamos 5 conselhos que podem te ajudar a conquistar mais clientes com baixo ou nenhum custo, que você confere a seguir.

Encontre a diferença entre prospect, comprador, ex-cliente e cliente

Pode parecer óbvio, mas ao descobrir as diferenças entre cada um, conseguimos avançar na busca por novos clientes.

  • Prospect: são possíveis futuros clientes com capacidade financeira, que têm interesse no seu produto ou serviço e que esse, por sua vez, oferece vantagem a ele.
  • Comprador: nem todo mundo que passou por sua empresa é seu cliente. Aquele que comprou o seu produto ou contrata o seu serviço apenas uma única vez é um comprador.
  • Cliente: quando uma pessoa adquire o seu produto por repetidas vezes, este, sim, é o seu cliente. É aquele que retorna naturalmente, com quem a empresa estabeleceu um relacionamento.
  • Ex-cliente: alguém quem já foi seu cliente e por alguma razão não faz mais parte da carteira.

Agora é hora de refletir e estudar. Por que se interessaram? Em que momento isso aconteceu? O que os deixou satisfeitos ou insatisfeitos com o seu produto? Estabeleça contato com eles para descobrir mais informações que te ajudem a identificar os padrões de consumo, erros, acertos, o que deve continuar ou parar, desenvolver ou mudar. Com essas valiosas informações, você poderá não só fortalecer a relação com os clientes que já estão na casa, como poderá trazer ex-clientes e compradores de volta e avançar a negociação com seus prospects.

Explore novos nichos e diversifique os seus clientes

Estude os seus produtos e serviços e avalie os seus clientes atuais. Depois, é hora de analisar o mercado em busca de novas possibilidades. A ideia é explorar outros nichos de mercado e diversificar a sua clientela, sem negligenciar e sem dar um passo maior que a perna. Por exemplo, imagine que você tenha uma papelaria. O grande público costuma ser escolas e alunos. Mas, além desse público, que tal estudar a possibilidade de fornecer materiais para escritórios e gráficas ou prover a matéria prima para empresas que fazem decoração de festas, por exemplo? Esse exercício pode levar tempo e exige mente aberta e ávida por conhecimento para encontrar um novo horizonte para os negócios.

Invista na prospecção, na negociação e no pós-venda

Quem quer conquistar mais clientes deve realizar um trabalho primoroso em todas as fases da negociação. Ou seja, estude e conheça o seu prospect antes de sair oferecendo seu produto, adote o estilo ganha-ganha, proporcionando vantagens ao seu interlocutor e para a sua empresa. Quando o contrato é firmado, o trabalho continua: é preciso investir ainda no pós-venda, estabelecer um relacionamento e ser proativo a fim de garantir a satisfação de seu cliente. A consequência dessa dedicação, com certeza, será a recomendação espontânea dele sobre a sua empresa, o seu trabalho, o seu produto.

Faça parcerias com outras empresas e profissionais

Um caminho bastante interessante para quem busca novos clientes é fazer parcerias com outras empresas e profissionais. Vamos supor que você tenha um restaurante. Que tal contar com uma doceria para fornecer as sobremesas? A aliança pode complementar, reduzir custos ou o volume de trabalho, concentrar o esforço na especialidade de cada um, render indicações entre ambos os lados, aumentar as chances de fechar mais negócios, entre outros.

Existem diversos modelos de uniões e parcerias, bem como finalidades diferentes e, muitas vezes, sem custo algum. Vale a pena ressaltar que o objetivo principal deve ser sempre o crescimento de ambos os lados, jamais unilateral.

Torne o seu produto ou serviço mais atrativo

Estude seus compradores, prospects, ex-clientes e clientes e analise os dados em busca de realizar os seguintes objetivos:

  • Aumentar o consumo
  • Tornar compradores em clientes
  • Trazer de volta ex-clientes
  • Fechar negócio
  • Conquistar novos públicos

A partir disso, faça adaptações no seu serviço, aprimore o seu produto, corrija erros, monte novos projetos, aprenda e estude mais a sua área, a concorrência e as novidades do setor. Na prática, você pode, por exemplo, preparar um pacote personalizado para o cliente, oferecendo exatamente aquilo que ele deseja, atendendo as suas necessidades e fazendo você essencial para o seu cliente.

Liderança: um bom líder deve saber comandar (parte 2)

Para ajudá-lo a saber comandar a sua equipe e se tornar um bom líder, apresentamos a continuação do nosso compilado de dicas.

 

Confira mais dicas de liderança para que você saiba comandar e ajudar a sua equipe a entregar o resultado planejado

No post anterior, falamos sobre os desafios da transição entre as funções de liderado e líder quando aquela promoção acontece e leva à tão almejada liderança. Existe uma grande diferença entre fazer e delegar o que precisa ser feito. Para encarar essa nova fase com excelência e ajudá-lo a saber comandar a sua equipe e se tornar um bom líder, apresentamos a continuação do nosso compilado de dicas. Caso não tenha visto a primeira parte, recomendamos a leitura antes de prosseguir. ?

Antes de continuar, é importante refletir mais uma vez: quem é o líder? Estar consciente de que a partir de agora você é o responsável pela sua equipe e por apresentar o serviço pronto é imprescindível para assumir o comando e as suas novas responsabilidades. Além disso, é hora de saber que por mais genial que você seja na execução daquele projeto, existem outras prioridades e outros colaboradores que também precisam se desenvolver. Com tudo isso em mente, é hora de partir para as dicas!

Liderança requer organização

Uma vez apresentado ao seu time e conhecendo um pouco mais sobre as experiências e habilidades de cada integrante, é hora de organizar as tarefas. Dedicar um tempo ao que deve ser feito por você e ao que deve ser delegado pode ser uma tarefa bastante complexa. Então, leve em consideração conhecimentos, experiências, o tempo de execução, prioridade, grau de importância, prazo e, sobretudo, pessoas.

Liste também reuniões, ligações, apresentações, análises das planilhas, acompanhamento dos trabalhos, tempo para aprender e para ensinar, entre outras obrigações de seu escopo. Com um amplo cenário, ficará mais fácil organizar e separar o que deve ser feito, quando e por quem.

Como delegar as tarefas

Algumas demandas devem ser feitas por você; outras podem e devem ser delegadas. Após fazer essa distinção, é hora de considerar uma combinação de habilidades, experiências e necessidades exigidas por cada serviço e correspondê-las com os membros da equipe. Há aqueles que são mais técnicos, os mais analíticos, os que gostariam de aprender ou desenvolver-se em outras áreas. Há ainda os destaques em determinados conhecimentos, os que são mais rápidos e produtivos, os minuciosos, com mais networking etc. Esses são alguns dos aspectos que devem ser considerados quando for decidir quem faz o quê.

É preciso pensar também se aquela planilha deve ser feita por apenas uma pessoa ou várias, se o projeto necessita do envolvimento de toda a equipe ou só de parte dela. Avalie inclusive se o colaborador está realmente preparado para encarar o desafio que vai receber, ainda que seja muito talentoso.

Vale ressaltar também que, embora nesse primeiro momento você leve até mais de uma hora tomando decisões, esse tempo acaba se tornando um verdadeiro investimento no resultado. E esse resultado não só envolve a conclusão do projeto, mas também é um exercício de sua liderança. Ao ganhar experiência, isso passa a ser feito em poucos minutos.

Confie no seu time

Uma das grandes dificuldades está em confiar no seu time, ainda mais quando se tem muita experiência na tarefa em questão. Mas sabemos que não dá para abraçar o mundo e fazer o trabalho de todos. Logo, acredite nas pessoas que estão com você, dê um voto de confiança de que elas darão o seu melhor e irão se desenvolver. Muitas vezes, o colaborador pode ser inexperiente ou não fazer aquilo tão bem por falta de treino ou de oportunidade.

Deixe claro o que precisa ser feito

Quando você já definiu quem fará cada coisa, é hora de mostrar o que precisa ser feito. Esclareça cuidadosamente o trabalho, a metodologia, quais são as suas expectativas, acrescente informações ou observações adicionais etc. Aproveite para ouvir e se assegurar de que isso esteja alinhado com a capacidade da pessoa e com o que você espera dela. Confirme se a interpretação e a compreensão estão corretas. Assim, erros, mal-entendidos ou desculpas como “mas eu achei que…” são evitados. A ideia é inspirar com o seu compromisso em estabelecer clareza em todos os aspectos para que o outro também faça o mesmo.

Esteja presente, mas não exagere

Estabeleça o seu nível de apoio e responsabilidade naquela tarefa delegada. Há quem necessite de mais presença e orientação, enquanto outros tocam o barco sozinhos e não precisam de supervisão. Adequar o seu estilo de liderança de acordo com o perfil da equipe ajuda nesse ponto. Mas, lembre-se que é importante estar presente. O desafio é descobrir o grau de presença necessário para que os colaboradores tenham autonomia e você possa colaborar com comentários favoráveis e no timming certo. Ou seja, é preciso estar menos envolvido nos detalhes, mas permanecer essencial no propósito.

Não tente agradar a todos, faça o que deve ser feito

Novos líderes geralmente tendem a querer mostrar serviço aos superiores, a fim de comprovar que a promoção valeu a pena. Ao mesmo tempo, querem conquistar a confiança de sua equipe. Uma receita infalível para ceder mais do que pode e promover um colapso ao tentar “agradar gregos e troianos”.

Mas, por que? Porque para agradar, é normal dizer sim a tudo e se esquecer que existem prioridades, prazos e outros interesses em jogo. Por exemplo, alguém que queira ser um chefe legal pode atender o pedido de um colaborador para adiar algum prazo. Porém, essa gentileza pode impactar na demanda de outro colega ou no recebimento de algum pedido, comprometendo todo o cronograma.

O que fazer? Liderar é realmente uma tarefa gigante e difícil, especialmente no começo, quando a pouca experiência nos desafia. Por isso, é importante saber negociar quando necessário e aprender a dizer:

  • “Sim”,
  • “Sim, contanto que”,
  • e “Não”.

Infelizmente, não é sempre que podemos aceitar certas demandas e às vezes temos até que recusar um projeto. É preciso discernimento para dar a melhor resposta, visando tanto a questão humana como o business, e ter a atitude de fazer o que deve ser feito.

Siga-nos nas redes